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quinta-feira, 11 de agosto de 2011

ESCLARECIMENTOS DA JUDOCA CANOENSE DA OI/SOGIPA

Judoca Taciana esclarece ao CP sobre suposto dopping

Judoca Taciana esclarece ao CP sobre suposto dopping
Antes de mais nada, vale ressaltar a postura da judoca Taciana Lima e da assessoria da Sogipa, que não se esconderam da imprensa, como é de praxe em casos de doping. A Taciana, inclusive, foi muito franca em conversa com o Correio do Povo. “Não estou acusando ninguém, mas tenho a tranquilidade de que não ingeri nada intencionalmente”, afirmou a judoca. Para entender o caso, veja a cronologia dos fatos:
25/06 – Taciana é bronze na Copa do Mundo de São Paulo, no Ibirapuera. Como medalhista, ela é submetida a um exame antidoping após a conquista.
27/07 – A seleção brasileira é convocada para o Mundial de Paris. Taciana atendia aos critérios de convocação e esperava ser chamada para competir ao lado da número 1 da categoria até 48kg, Sarah Menezes. O nome da atleta, no entanto, não aparece na lista da CBJ.
05/08 – A judoca recebe um email do coordenador técnico da Confederação Brasileira de Judô, Ney Wilson, que a informa do resultado positivo do exame realizado em junho. Anexa ao e-mail, está a documentação relativa ao exame. De acordo com a Sogipa, os laudos contêm falhas (não estão assinados por um médico e não indicam a concentração de furosemida encontrada na amostra da atleta).
10/08 – Taciana fala com a imprensa sobre a defesa que será encaminhada até o dia 12 à CBJ.
12/08 – Prazo final para a judoca encaminhar a sua defesa à CBJ. A partir desta data, será marcado um Painel para decidir o futuro da atleta.
Há, ainda, um dado importante para ser acrescentado à cronologia. Em 25 de junho, logo após ser submetida ao exame antidoping, Taciana notou o sumiço de um dos sete suplementos alimentares que ingere regularmente. O suplemento Dextrose, que estava com o seu material na área de aquecimento dos atletas, havia desaparecido. “Os outros estavam lá. Ainda comentei com uma das gurias da seleção que até isso estavam roubando”, contou a judoca ao CP.
Sem o frasco supostamente contaminado, dificilmente se poderá provar alguma coisa. Por enquanto, há apenas uma certeza: se a Taciana souber explicar de que forma a substância entrou em seu corpo, ela tem uma chance de não ser punida pelo Painel Antidoping que a julgará e que, em tese, pode suspendê-la por até dois anos.
Sem o frasco supostamente contaminado, dificilmente se poderá provar alguma coisa. Por enquanto, há apenas uma certeza: se a Taciana souber explicar de que forma a substância entrou em seu corpo, ela tem uma chance de não ser punida pelo Painel Antidoping que a julgará e que, em tese, pode suspendê-la por até dois anos.
Mariana Oselame – Correio Olímpico

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