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quarta-feira, 29 de agosto de 2012

FIJ ALTERA A IDADE DO MUNDIAL DE CADETES DE MIAMI

 

JUDÔ CANOAS FOI PESQUISAR JUNTO A FIJ, PARA DIRIMIR DÚVIDAS A RESPEITO DA NOTÍCIA DE QUE A IDADE DOS CADETES OU JUVENIS SERIA ALTERADA PARA SUB 18 ANOS, JÁ NO MUNDIAL DO ANO QUE VEM, O QUE RESTOU CONFIRMADO, CONFORME TEXTO ABAIXO DE AUTORIA DA FEDERAÇÃO INTERNACIONAL D E JUDÔ.

2014 - YOG Nanjing, China

24th August 2012. 24 de agosto de 2012.

International Judo Federation Federação Internacional de Judô
Youth Olympic Games / YOG / 2014 in Nanjing, China Jogos Olímpicos da Juventude / YOG / 2014, em Nanjing, China
Dear Mr. President, Caro Sr. Presidente,

We would like to inform you about the positive answer from IOC concerning the year range for Judo in the Youth Olympic Games / YOG / 2014 in Nanjing, China. Nós gostaríamos de informá-lo sobre a resposta positiva do COI sobre a escala do ano para o Judô nos Jogos Olímpicos da Juventude Jogos / YOG / 2014, em Nanjing, China.
Please find attached the Qualification system for the YOG 2014. Em anexo, segue o sistema de qualificação para o YOG 2014.
Judo will give the possibility of participation for athletes of 16, 17 and 18 years of age, born in years 1998, 1997 and 1996. Judô vai dar a possibilidade de participação de atletas de 16, 17 e 18 anos de idade, nascidos nos anos de 1998, 1997 e 1996.

The qualification event for the next YOG is the World Championships Cadets next year in Miami, USA and in accordance with the age range the IJF has agreed O evento de qualificação para o YOG seguinte é o Campeonato Mundial de Cadetes próximo ano em Miami, EUA, e de acordo com a faixa etária da FIJ concordou
to change the Cadets age also for 3 years range of 15, 16 and 17 years old. para alterar a idade Cadetes também por 3 anos variam de 15, 16 e 17 anos de idade.

For the next World Championships Cadets 2013 participation will be for athletes born in years 1998, 1997 and 1996 Para o próximo Campeonato do Mundo de Cadetes 2013 participação será para atletas nascidos nos anos de 1998, 1997 e 1996

Best regards Cumprimentos

Jean Luc Rouge Vladimir Barta Jean Luc Rouge Vladimir Barta
General Secretary Head Sports Director Secretário-Geral Chefe Diretor de Esportes

______________________ ______________________



Cher M. Le Président, Cher M. Le Président,
Nous vous informons de la réponse positive du CIO concernant la catégorie d'âge des participants aux épreuves de judo des Jeux Olympiques de la Jeunesse 2014 à Nanjing, en Chine. Nous vous informons de la réponse positivo du CIO concernant la catégorie d'âge des participantes aux épreuves de des Jeux Olympiques judô de la Jeunesse 2014 à Nanjing, en Chine.
Vous trouverez ci-joint le système de qualification de ces Jeux. Trouverez Vous ci-venture le système de qualificação de ces Jeux.
Le judo accordera la possibilité d'y participer aux athlètes de 16, 17 et 18 ans, nés en 1998, 1997 et 1996. Le judô accordera la possibilité d'y participer aux atletas de 16, 17 et 18 ans, nés en 1998, 1997 et 1996.
Les compétitions qualificatives pour ces prochains Jeux Olympiques de la Jeunesse sont les Championnats du monde Cadets, l'année prochaine à Miami, aux USA ; afin d'être en accord avec cette catégorie d'âge, la FIJ a accepté de changer la catégorie d'âge des Cadets pour 15, 16 et 17 ans. Qualificativos competições Les derramar ces prochains Jeux Olympiques de la Jeunesse sont les Championnats du monde Cadetes, l'année prochaine à Miami, aux EUA; AFIN d'être en avec cette acordo catégorie d'âge, la FIJ uma accepte de trocador de la catégorie d 'âge des Cadetes derramar 15, 16 et 17 ans.

Lors des prochains Championnats du Monde Cadets en 2013 participeront les athlètes nés en 1998, 1997 et 1996. Lors des prochains Championnats du Monde en 2013 Cadetes participeront les atletas nés en 1998, 1997 et 1996.

Cordialement, Cordialement,

Jean Luc Rouge Vladimir Barta Jean Luc Rouge Vladimir Barta
Secrétaire Général Directeur Sportif en chef Secrétaire Général Directeur Sportif en chef


___________________ ___________________

Estimado señor Presidente, Estimado señor Presidente,

Le informamos de la respuesta positiva por parte del COI sobre la categoría de edad de los participantes en las pruebas del judo en los Juegos Olímpicos de la Juventud 2014 en Nanjing, China. Le informamos de la respuesta Positiva POR Parte del COI sobre la categoría de edad de los Participantes en las pruebas del judô en los Juegos Olímpicos de la Juventud 2014 en Nanjing, China.
Se adjunta la calificación de estos sistemas de juegos. Si la calificacion Adjunta de estos juegos de Sistemas.
El judo dará la oportunidad de participar a los atletas de la edad de 16, 17 y 18 años, nacido en 1998, 1997 y 1996. El judô Dara la oportunidad de Participar a los Atletas de la edad de 16, 17 y 18 años, nacido en 1998, 1997 y 1996.
Las competiciones cualitativas para estos próximos Juegos Olímpicos de la juventud son el Campeonato Mundial de cadetes el año próximo en Miami, Estados Unidos de América; con el fin de estar de acuerdo con esta categoría de edad, la FIJ ha aceptado de cambiar la edad de los cadetes de 15, 16 y 17. Las competiciones cualitativas parágrafo estos proximos Juegos Olímpicos de la juventud filho el Campeonato Mundial de Cadetes el año en Next Miami, ESTADOS UNIDOS de América; con el fin de Estar de acuerdo con ESTA categoría de edad, la FIJ ha aceptado de cambiar la edad de Los Cadetes de 15, 16 y 17.

Entonces el próximo Campeonato del mundo cadete en 2013 serán atletas nacidos en 1998, 1997 y 1996. Entonces el Next Campeonato del mundo cadete en 2013 serán Atletas nacidos en 1998, 1997 y 1996.


Atentamente, Atentamente,

Jean-Luc ROUGE Vladimir BARTA Jean-Luc ROUGE Vladimir Barta
Secretario General Director Deportivo Secretario Geral Director Deportivo

JOGOS SUL-AMERICANOS DA JUVENTUDE 2013 NO PERU

Judô integra modalidades dos Jogos Sul-Americanos da Juventude

Daqui a pouco mais de um ano, a capital do Peru, Lima, irá sediar o I Jogos Sul-Americanos da Juventude. O evento terá 17 modalidades e, entre elas, o judô. Atletas entre 14 e 18 anos podem participar da competição, que segue os moldes dos Jogos Olímpicos da Juventude.
A criação dos Jogos Sul-americanos da Juventude faz parte do planejamento estratégico da Organização Desportiva Sul-americana (Odesur) para o desenvolvimento esportivo da região. A iniciativa está alinhada aos Jogos Olímpicos da Juventude, seguindo o mesmo programa esportivo, faixa etária, e filosofia de fortalecimento do esporte com o estímulo à cultura e à promoção da ética e da educação dos jovens.
Além do judô, a primeira edição dos Jogos Sul-Americanos terá  atletismo, badminton, boxe, canoagem, ciclismo, esgrima, ginástica artística, levantamento de peso, luta, natação, remo, taekwondo, tênis, tênis de mesa, triatlo e vela. O evento está programado para ocorrer entre os dias 1º e 12 de outubro.
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Daqui a pouco mais de um ano, a capital do Peru, Lima, irá sediar o I Jogos Sul-Americanos da Juventude. O evento terá 17 modalidades e, entre elas, o judô. Atletas entre 14 e 18 anos podem participar da competição, que segue os moldes dos Jogos Olímpicos da Juventude.
A criação dos Jogos Sul-americanos da Juventude faz parte do planejamento estratégico da Organização Desportiva Sul-americana (Odesur) para o desenvolvimento esportivo da região. A iniciativa está alinhada aos Jogos Olímpicos da Juventude, seguindo o mesmo programa esportivo, faixa etária, e filosofia de fortalecimento do esporte com o estímulo à cultura e à promoção da ética e da educação dos jovens.
Além do judô, a primeira edição dos Jogos Sul-Americanos terá  atletismo, badminton, boxe, canoagem, ciclismo, esgrima, ginástica artística, levantamento de peso, luta, natação, remo, taekwondo, tênis, tênis de mesa, triatlo e vela. O evento está programado para ocorrer entre os dias 1º e 12 de outubro.

Fonte: FGJ

CBJ DÁ CALOTE EM PREMIAÇÃO PARA OS JUDOCAS

Sem premiação do Grand Slam, CBJ dá calote e gera revolta em judocas

Medalhistas e fornecedores do principal torneio de judô realizado no Brasil não receberam pagamento da Confederação Depois de cravar sua melhor campanha na história das Olimpíadas com quatro medalhas, o...
Medalhistas e fornecedores do principal torneio de judô realizado no Brasil não receberam pagamento da Confederação
Depois de cravar sua melhor campanha na história das Olimpíadas com quatro medalhas, o judô brasileiro vive dias de polêmica nos bastidores. Segundo apurou a reportagem do iG, os medalhistas do Grand Slam do Rio de Janeiro – principal competição do circuito mundial realizada no país – ainda não receberam o pagamento referente à premiação do torneio. O evento organizado pela CBJ (Confederação Brasileira de Judô) foi realizado no ginásio Caio Martins há quase três meses.
Na verdade, o problema é ainda maior, pois nem mesmo os fornecedores do campeonato foram pagos. A justificativa dada é que o Governo do Estado do Rio de Janeiro – um dos patrocinadores do Grand Slam – não efetuou o pagamento à Confederação e, por isso, o dinheiro não foi repassado.
“Não conseguimos pagar uma série de fornecedores e nem os atletas, é verdade, mas não é como se não fôssemos pagar. Isso nunca tinha acontecido em outros eventos, mas vamos honrar os compromissos”, afirmou o diretor financeiro do Grand Slam, Ualber Soares Dias, sem especificar qualquer previsão para realizar os pagamentos.
Assim como no tênis, o Grand Slam de judô tem quatro edições anuais e acontece em cidades-sede fixas: Tóquio, Paris, Rio de Janeiro e Moscou. Além da pontuação no ranking olímpico, o evento tem uma considerável premiação de incentivo aos vencedores e conta com a presença dos principais atletas da modalidade.
O vencedor do torneio teria direito a US$ 5 mil (pouco mais de R$ 10 mil), enquanto o segundo lugar ganharia US$ 3 mil (R$ 6 mil) e os terceiros colocados receberiam US$ 1500 (R$ 3 mil). Ao todo, a Confederação prometeu repassar US$ 154 mil em premiações divididos para todos que subissem no pódio, assim como divulgou abertamente até mesmo em cartazes de promoção do torneio.
A reportagem do iG conversou com quatro medalhistas, que mostraram grande descontentamento, mas preferiram não se identificar. De acordo com os judocas, alguns atletas de fora do Brasil até receberam os valores, mas a maioria ainda aguarda pela premiação.

Marcio Rodrigues/Fotocom.Net/Divulgação
“É complicado, pois nem todos têm patrocínio e precisam da verba para os treinamentos. Primeiro, a CBJ prometeu que o pagamento sairia em uma semana.
Depois mudou para 15 dias e depois falou que seria só depois das Olimpíadas. Agora, eles dizem que não há mais previsão. Estamos decepcionados”, lamentou um dos atletas.
Ao contrário do que aconteceu no Rio de Janeiro, as organizações dos outros Grand Slams de judô realizam o pagamento no próprio dia da competição. “Sabemos que os outros países pagam em dólares no mesmo dia para não ter nenhuma confusão. Só aqui que não foi assim”, alertou outro judoca que subiu no pódio do evento.
iG

Fonte: Portal do Judô

terça-feira, 28 de agosto de 2012

REALIDADE DO JUDÔ BRASILEIRO

Sarah ridiculariza e expõe o despreparo emocional de Rosicleia Campos.

14/08/2012
São Paulo, SP

Sarah Desmente Rosicléia Expondo Realidade

 
São Paulo (SP) - Após ouro inédito, a valente e destemida Sarah Menezes fala a verdade, critica a estrutura do judô no Brasil, ridiculariza e expõe o despreparo emocional de Rosicleia Campos.

Apesar da tentativa de toda a comissão técnica e do presidente da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), Paulo Wanderley Teixeira, de enaltecer a infraestrutura do esporte no Brasil, a atleta Sarah Menezes, que ganhou o primeiro ouro da história do judô feminino brasileiro nos Jogos Olímpicos de Londres, criticou as condições de treino para praticantes da modalidade no Brasil.

Em entrevista coletiva realizada em Guarulhos após o desembarque da seleção, Sarah deixou escapar que ainda faltam condições para os atletas que querem seguir carreira no judô. "Com a medalha as coisas vão melhorar ainda mais, vou montar uma estrutura na minha cidade (Teresina). No Brasil, deveria haver alguma estrutura em todos os Estados, para que atletas não precisem largar suas famílias", afirmou.

A afirmação saiu pouco tempo depois de a própria técnica da seleção feminina, Rosicleia Campos, dizer que "não existe mais extremos no judô brasileiro". "Hoje, em todos os Estados, a gente tem um aporte de estrutura. Essa estrutura que a seleção tem todos os Estados têm. A gente tem um trabalho de base fantástico. A equipe júnior está viajando pela Europa, por exemplo. A Sarah é um exemplo dessa infraestrutura", defendeu.

A quem Rosicleia tenta enganar com suas afirmações vazias de verdade e realismo? O que ela quis dizer sobre extremos? Será que ela quer convencer todo o Brasil de que em Estados como Roraima e Rondônia, que são presididos por Seloi Totti e Paulo César de Oliveira, e servem apenas para apoiar a política ditatorial imposta pela CBJ, existe judô?

Quando Rosicleia diz que em todos os Estados existe um aporte de estrutura, esqueceu-se de citar Estados que apoiam e endossam a política sectarista e persecutória desenvolvida por Paulo Wanderley Teixeira.
Inacreditavelmente, a técnica brasileira teve a coragem de afirmar que a CBJ desenvolve um trabalho de base fantástico. Esta afirmação expõe a prepotência e a arrogância das pessoas que vivem dentro da bolha criada pela CBJ.

Rosicleia parece viver num mundo irreal, pois, na verdade, a CBJ não faz absolutamente nada pela base. Levar os melhores atletas do Brasil para competir no exterior não é fomentar ou investir na base. Muito ao contrário, o que a CBJ faz é sugar e tirar proveito do trabalho desenvolvido pelos melhores clubes e associações do Brasil, bem como dos professores que se matam para formar atletas a troco de absolutamente nada, já que nem lembrados eles são.

Por último, a técnica brasileira, que no mesmo dia havia chamado o povo brasileiro de ignorante e afirmado que nosso País não tem passado, destacou que nossa equipe júnior está viajando pela Europa. Mas, com as dezenas de milhões que são investidos na CBJ pelo governo federal e pela iniciativa privada, isso não representa absolutamente nada.

Investir na base é investir nos Estados de forma clara e homogênea, cobrar resultados técnicos das federações e premiar aqueles que fomentem o crescimento do judô. Infelizmente, tudo que a CBJ oferece aos Estados é usado como moeda de troca. Hoje temos uma filha de presidente estadual ocupando um alto cargo na CBJ, enquanto para os Estados que não apoiam Paulo Wanderley o pouco que é dado vem na base do fórceps e da ameaça. Uma prova disso é ver em quais Estados os eventos nacionais se realizam.

Se continuar no cargo por mais um ciclo olímpico, após a próxima Olimpíada, muito provavelmente Rosicleia afirmará que todos os judocas brasileiros são formados nos centros de treinamento da CBJ instalados Brasil afora.

Apesar de todos os milhões investidos na CBJ, muitos de nosso judocas, verdadeiras pérolas, ainda, necessitam pedir dinheiro nos semáforos, para poder competir fora do país.

Falando em centro de treinamento, em quantas anda o CT que a CBJ afirmou que iria construir no terreno cedido pelo governo de Salvador?
Fonte Site Terra
Por Paulo Pinto
Foto Paco Lozano/Budô

Divulgação JUDÔ CANOAS

domingo, 26 de agosto de 2012

O canoense Guilherme Góes Conquista o Bronze no Brasileiro sub 23 de judô de 2012.

Canoas, que está sendo representada por três canoenses: O treinador Douglas Potrich e pelos atletas Giovane e Guilherme Góes, que já no primeiro dia de competição, conquistou uma medalha de bronze para nosso estado e para Canoas, que cada vez mais, se afirma como um celeiro nacional do esporte do tatame. O Campeonato Brasileiro de Judô sub 23, que está sendo disputado nesste final de semana em Cuiabá, capital do estado do Mato Grosso do Sul, é um dos certames mais difícil do judô brasileiro, já que os principais postulantes a uma vaga olímpica para 2016, se fazem presentes nesta competição.
A equipe de judô do Rio Grande do Sul no primeiro dia do Campeonato Brasileiro Sub-23, que está sendo realizado em Cuiabá, no Mato Grosso, garimpou quatro medalhas, três no feminino e uma no masculino.
Este resultado parcial mostra a evolução do judô feminino gaúcho. Em menor número em relação ao time masculino, as meninas apresentam um melhor número de aproveitamento.  Medalhando em quase todos os pesos disputados, o judô feminino gaúcho só ficou de fora do meio-leve (52kg) com a atleta do Grêmio Náutico União Carolynne Hernandez.
No leve (57kg), o destaque do dia, a sogipana Alexia Castillhos conquistou o ouro ao derrotar na final Ana Paula Prates do Mato Grosso do Sul. No meio-médio (63), outra judoca da Sogipa esteve na final, Manoella Braga ficou com a prata ao ser derrota pela atleta do Minas Tênis Clube Ana Carla Grincevicus. Natália Bordignon está voltando com tudo, depois de um longo tempo de recuperação da lesão do joelho, a médio (70kg) ficou em terceiro lugar, ao perder a semifinal para a paulista Nádia Merli.
No masculino, um bronze, no peso ligeiro (60kg), com o canoense da Kiai Guilherme Góes. O super-ligeiro (55kg) Giovani Goes, o meio-leve (66kg) Afonso Baldigen, o leve (73kg) Leonardo Rodrigues e  o atleta médio (90kg) Valdir Almeida não chegaram às medalhas.


Hoje, o único representante gaúcho que sobe no tatame é o unionista Paulo Heck da categoria meio-pesado (100kg). O feminino não tem atletas inscritas no meio-pesado e pesado.

Fonte: Portal do Judô

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Técnico canoense convocado para Seleção Brasileira de Judô

Douglas Pötrich será um dos técnicos da Seleção Brasileira sub-17 e sub-20

Douglas Pötrich recebeu convocação inédita da CBJ | Foto: Miguel Noronha / FGJO professor Douglas Pötrich irá integrar a comissão técnica da Seleção Brasileira sub-17 e sub-20, que irá disputar os Campeonatos Sul e Pan-Americano, em setembro, em Cali, na Colômbia. Além dele, o judô gaúcho terá outros quatro representantes.
“Fiquei surpreso e ao mesmo tempo convicto que estou trilhando o caminho certo”, comentou o professor, que é coordenador técnico da Kiai e que assistiu em Londres a última edição dos Jogos Olímpicos.. “A cada dia que passa estudo bastante o judô competitivo, os resultados positivos conquistados pela minha equipe com certeza pesaram na escolha de meu nome para este convite. Agradeço a Deus e a todos que nestes anos me ajudaram de uma forma ou outra, pois sozinho não teria conseguido nada.”
Na Colômbia, ele irá comandar quatro gaúchos: Guilherme Lócio, Brener Marcon, Camila Barreto e Aléxia Castilhos. Brener e Camila são seus pupilos na Kiai, enquanto a outra dupla é filiada à Sogipa. Para ele, a presença de um técnico gaúcho irá beneficiar os judocas do Estado: “Acho muito importante estar próximo de nossos atletas gaúchos, pois com a presença de um técnico daqui eles se sentirão em casa”.
Com vasta experiência na base do Estado, ele é técnico da Seleção Gaúcha sênior desde o início do ano. Douglas também já comandou as categorias de base da Seleção Brasileira em 2007 e 2008, quando orientou atletas das classes sub-13 e sub-15 em torneios na Colômbia e no México.

Fonte: FGJ

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

JUDOCAS OLÍMPICOS GAÚCHOS RECEPCIONADOS PELO GOVERNADOR

Mayra, Kitadai e Portela são homenageados em almoço no Piratini

Tarso recebeu olímpicos do RS no Piratini | Foto: Caco Argemi / divulgaçãoOs atletas e treinadores gaúchos que representaram o Brasil nos Jogos Olímpicos de Londres foram homenageados nesta quinta-feira pelo governador Tarso Genro. Mayra Aguiar, Maria Portela e Felipe Kitadai, entre outros, estiveram presentes e ganharam camisetas e almoçaram com seus familiares no Galpão Crioulo do Palácio Piratini.
Tarso agradeceu aos atletas por terem divulgado o nome do Rio Grande do Sul no exterior e afirmou que o esporte de alto rendimento cria exemplos de caráter e perseverança para os demais jovens. “Nada substitui essa participação coletiva, esse conjunto e esse esforço que todos vocês fizeram para obter um bom desempenho. Vocês são um orgulho para o nosso povo gaúcho”.
Medalhista de ouro no voleibol feminino, Fernanda Garay teve participação decisiva na conquista. Foi dela o último ponto que garantiu o lugar mais alto do pódio para o Brasil. “É indescritível ter essa medalha no peito. Ela é a coroação de uma vida inteira de abdicação e treinamento”, ressaltou Fernanda, que presenteou o governador com uma camisa da seleção brasileira de vôlei.
RS Olímpico
O secretário estadual do Esporte e Lazer (SEL), Kalil Sehbe, saudou duas iniciativas do Governo do Estado para a área. Uma delas é o programa RS Olímpico, que buscará qualificar a infraestrutura e preparar atletas gaúchos para futuras competições. A segunda é a Lei de Incentivo ao Esporte (Pró-Esporte), aprovada por unanimidade na Assembleia Legislativa no final do ano passado e atualmente em fase de regulamentação na Casa Civil.
“O RS Olímpico objetiva o desenvolvimento do esporte desde as escolas até o alto rendimento. Já o Pró-Esporte será um novo caminho para todos aqueles que acreditam no esporte como saúde, educação, integração social e qualidade de vida”, antecipou Sehbe. Segundo ele, o RS Olímpico deverá ser lançado em outubro e a previsão é de que o Pró-Esporte esteja regulamentado até o final deste ano.
Dos 19 atletas gaúchos que participaram dos jogos de Londres, nove conquistaram medalhas. Os clubes porto-alegrenses Sogipa e Grêmio Náutico União e a Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) receberam R$ 300 mil do Governo do Estado como incentivo, através de convênio assinado com a Fundação de Esporte e Lazer (Fundergs), entidade vinculada à Secretaria do Esporte e Lazer (SEL).
Além do trio judoca, estiveram no Piratini Fernanda Garay (vôlei), Graciele Hermann (natação), Guilherme Toldo (esgrima) e Adrian Gomes (ginástica olímpica).

Fonte: FGJ

terça-feira, 14 de agosto de 2012

CÂMARA RECEPCIONA NOSSA MEDALHISTA DE OURO, COM UMA RECEPÇÃO DE LATA.

Sarah Menezes visita Congresso vazio e critica falta de apoio

A judoca Sarah Menezes, medalha de ouro nas Olimpíadas de Londres, visitou o Congresso vazio nesta sexta-feira (10) e criticou a escassez de investimentos do governo no esporte.
Ela viajou para Brasília para conceder uma entrevista à TV Câmara. Sem a presença do presidente Marco Maia (PT), a atleta visitou o gabinete da presidência da Câmara e conversou com os três deputados presentes à sessão plenária da Casa.
“Com certeza [faltam investimentos]. No geral, falta estrutura no Brasil para todas as modalidades. Na minha cidade, não tem, por exemplo, uma área gigantesca para os lutadores treinarem”, afirmou.
O deputado Domingos Dutra (PT-MA), um dos únicos a receber Sarah Menezes no Congresso, comentou o fato de a atleta não ter sido recepcionada por mais parlamentares. Além de Dutra, só estavam presentes à sessão os deputados Izalci Lucas (PR-DF) e Érika Kokay (PT-DF).
“Infelizmente, a Câmara às sextas-feiras é vazia de parlamentares, lideranças partidárias e membros da Mesa Diretora. A Sarah veio trazer brilho para esta sexta. Ela teve sorte e pegou a sessão plenária encerrando, com poucos deputados. Ela veio preencher esse vazio [de parlamentares]”, afirmou Dutra.
A assessoria do presidente da Câmara disse que Marco Maia deixou no gabinete uma carta para Sarah agradecendo a visita e parabenizando a atleta pela conquista da medalha.
Maia passou a manhã em Brasília e, à tarde, viajará a trabalho para a Europa. Na carta endereçada a Sarah, o presidente da Câmara diz lamentar não poder recebê-la “em virtude de compromissos assumidos anteriormente.”
“É com satisfação que a parabenizo pela brilhante conquista na modalidade Judô, nas Olimpíadas de 2012, Londres, na Inglaterra. Quando presencio uma jovem como você conquistando a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos, reafirmo a confiança e a esperança no esporte e nos jovens brasileiros”, afirmou Maia na carta.
Ouro
Nascida no Piauí, Sarah é a primeira judoca brasileira a conquistar o ouro em uma Olimpíada. Ela também foi a primeira medalha de ouro do Brasil nos jogos de Londres. Pela vitória, a atleta ganhou R$ 100 mil da Confederação Brasileira de Judô.
Outros três brasileiros conquistaram a medalha de bronze em suas categorias. Felipe Kitadai, Rafael Silva e Mayra Aguiar embolsarão R$ 20 mil cada.
O desempenho em Londres valeu ao judô brasileiro algumas marcas importantes, como a melhor participação olímpica da modalidade (recorde de quatro pódios), a primeira final olímpica do judô feminino (e o primeiro ouro) e os primeiros pódios dos ‘peso ligeiro’ e pesado masculino.
Somando 19 medalhas na história, o judô superou a vela (17), em Londres, tornando-se o esporte mais vitorioso do país na competição

Fonte: Portal de judô

terça-feira, 7 de agosto de 2012

KIAI CONQUISTA UM OURO E UM BRONZE NO BRASIEIRO SUB 13

Judô gaúcho conquista dois ouros no Brasileirão sub-13

A nova geração do judô gaúcho mostrou sua força no Campeonato Brasileiro sub-13, disputado neste fim de semana, em Manaus, no Amazonas. Os judocas do Estado conquistaram dois ouros e chegaram a outras duas finais.
As irmãs Gabielle e Brenda Gonzaga, representando a canoense Kiai, não deixaram por menos e lutando muito ganharam uma medalha de ouro e outra de bronze, para encher de orgulho nossa Canoas.
Líder do ranking estadual na sua categoria, o sogipano Guilherme Goetz mostrou que está em boa forma e conquistou o título, assim como a atleta da Kiai Gabrielle Gonzaga. Com o ouro, eles garantem presença na Seleção Brasileira que disputará o Pan-Americano da categoria, na Cidade do México.
Natália Freitas, da Caju, e Eduarda Araújo, da Fênix, bateram na trave. As canoenses encerram as suas participações na segunda colocação e garantiram presença no Sul-Americano, também no México.
Além dos finalistas, outros seis gaúchos subiram no pódio para receber o bronze: Arthur Zolet (Recreio), Alexandre Oliz (GN União) e Henrique Borba (Caju); Nicole Franzoi (GN União) e Brenda Gonzaga (Kiai).
Com o desempenho, a Seleção Gaúcha foi vice-campeã geral no feminino e quarto colocado no masculino.
“Foi um excelente resultado das categorias de base do RS, reflexo do trabalho competente das comissões técnicas, gestores e dos clubes do nosso estado.  Parabenizo a todos que participaram desta conquista”, analisou o diretor técnico da Federação Gaúcha de Judô, Luiz Bayard.


Fonte: FGJ

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

NOSSA GAUCHINHA É BRONZE!

Mayra Aguiar é bronze e dá 3ª medalha ao judô brasileiro

A gaúcha Mayra Aguiar, de apenas 20 anos, conquistou nesta quinta-feira a medalha de bronze na categoria meio-pesado (até 78kg) do judô nos Jogos de Londres. Na luta decisiva, a...
A gaúcha Mayra Aguiar, de apenas 20 anos, conquistou nesta quinta-feira a medalha de bronze na categoria meio-pesado (até 78kg) do judô nos Jogos de Londres. Na luta decisiva, a brasileira não se deixou influenciar pela derrota na semifinal e venceu com um ippon a holandesa Marhinde Verkerk, campeã mundial de 2009, após um minuto e meio de confronto.
A medalha, a terceira do judô e a quarta do Brasil em Londres, vem com gostinho amargo. Tudo porque Mayra Aguiar chegou como grande favorita, líder do ranking mundial e ainda invicta na temporada. A derrota para a norte-americana Kayla Harrison, sua maior rival, nas semifinais, acabou com o sonho dourado.
Mayra pelo menos conseguiu dar a volta por cima para ficar com o bronze. Outros brasileiros que eram tidos como favoritos nem isso conseguiram. Casos, por exemplo de Tiago Camilo (categoria até 90kg), derrotado na semifinal e depois na disputa pelo bronze e Leandro Guilheiro (até 81kg), que perdeu nas quartas e na repescagem. Leandro Cunha, Érika Miranda e Rafaela Silva nem às quartas chegaram.
A medalha olímpica, ainda que não dourada como se esperava, confirma a evolução da carreira da jovem de apenas 20 anos, na véspera do seu aniversário de 21, que será comemorado nesta sexta. Em 2008, aos 17, ela já estava na primeira Olimpíada, sendo derrotada na primeira luta em Pequim, ainda na categoria até 70kg. No ano seguinte, já entre as meio-pesadas, foi terceira colocada no Mundial Júnior de Paris.
Na ocasião, Sarah Menezes sagrou-se campeã mundial, num conjunto de resultados repetido três anos depois, agora na Olimpíada – na ocasião, Mariana Silva ainda ganhou bronze. Um ano depois de brilhar na categoria júnior, Mayra já era vice-campeã mundial adulta, em Tóquio.
Em 2011 a carreira de Mayra passou a ser marcada pela regularidade. A brasileira subiu ao pódio em todas as competições depois do Masters de janeiro. Levou bronze nas etapas de Grand Slam de Paris, Moscou e Tóquio, no Mundial de Paris e nos Jogos Pan-Americanos, foi vice-campeã continental e ganhou o Grand Slam do Rio.
A ascensão foi confirmada neste ano. Até perder na semifinal, Mayra Aguiar ainda estava invicta em 2012. Em ótima fase, ela foi campeã do Masters (torneio que reúne os oito melhores do mundo), do Grand Slam de Paris e do Campeonato Pan-Americano.
CAMPANHA – Mayra Aguiar não precisou nem de sete minutos no tatame para se classificar à semifinal. Ela ficou de bye na primeira rodada e estreou contra a tunisiana Hana Mareghni. Impondo sua condição de melhor do mundo, a brasileira foi bastante agressiva. E venceu com um wazari por golpe e outro por punição, após quatro minutos e cinco segundos de luta. Depois, contra a polonesa Daria Pogorzelec, outra ótima luta da brasileira, que foi ainda mais agressiva para vencer com dois minutos e 44 segundos, após dois wazaris.
No que a técnica Rosicléia Campos chamava de “final antecipada”, Mayra fez um confronto duro contra Harrison, com as duas buscando o golpe. Nenhuma das quedas valeu ponto até que a norte-americana conseguiu um yuko, a um minuto do fim. Depois a brasileira foi para o tudo ou nada, acabou sendo imobilizada e bateu a 14 segundos do fim dos cinco minutos regulamentares.

Fonte: Portal do Judo

PORTA ARROMBADA... TRANCA DE FERRO!


Após derrotas, comissão de judô faz reunião para recuperar moral.

01/08/2012
Londres, ING

Tiago Camilo não conseguiu subir no pódio nos Jogos de Londres - Crédito: AFP 

Da BBC
O Brasil terminou mais um dia sem medalhas no judô nesta quarta-feira (1), comprometendo ainda mais a ambiciosa meta da comissão técnica de ganhar em Londres 2012 o maior número de medalhas da história nesse esporte.

Na terça-feira, após a derrota do número um do mundo Leandro Guilheiro, a comissão convocou uma reunião com todos os atletas – os premiados, os já eliminados e os que ainda subirão ao tatame – para tentar levantar o moral dos judocas.


Os dirigentes disseram que a reunião serviu para incentivar judocas como Mayra Aguiar e Rafael "Baby" Silva, que ainda disputam medalhas. A comissão alertou os judocas que o estilo dos brasileiros foi muito estudado pelos rivais, e pediu que os atletas sejam mais versáteis em adaptar seus estilos de luta durante os confrontos.

- Estamos em uma guerra. Não dá para cada um jogar apenas no seu estilo, bonitinho. Cada um tem que fazer a sua lição de casa.

O temor maior da comissão era que os judocas ficassem abalados demais com a derrota de Leandro Guilheiro, uma das maiores referências dos atletas e da delegação. Os judocas Luciano Correa e Maria Suelen Altheman – que não são tidos como favoritos em suas categorias - ouviram na reunião sobre o exemplo de Felipe Kitadai, que também não estava cotado para subir ao pódio, mas acabou com o bronze no sábado (4).

Após a dramática eliminação de Rafaela Silva, que foi desclassificada por um golpe irregular, a comissão já havia procurado tirar os demais judocas da arena na segunda-feira o mais cedo possível, para evitar que eles se deixassem abalar com o episódio.

O Brasil quer conquistar pelo menos mais duas medalhas em Londres 2012, para superar o desempenho do esporte em Los Angeles 1984 e Pequim 2004. O judô é atualmente o esporte mais premiado entre os esportes olímpicos brasileiros. Na estreia do sábado, além de Kitadai, Sarah Menezes também conquistou uma medalha: a primeira de ouro da história do judô brasileiro.

Tiago
Apesar da reunião de "levantar moral" na terça-feira, Tiago Camilo e Maria Portela não conseguiram subir ao pódio e foram eliminados nesta quarta. A jovem judoca gaúcha, que fazia sua estreia em Olimpíadas, foi derrotada logo na primeira luta. Já o paulista esteve perto de ganhar medalha, ao chegar na semifinal, mas foi derrotado duas vezes consecutivas e acabou sem sequer o bronze.

Na categoria médio (até 90kg), Tiago Camilo começou o dia da melhor forma possível, com um ippon sobre o ucraniano Roman Gontiuk no terceiro minuto da luta. Na segunda luta, o brasileiro já vencia o italiano Roberto Meloni com um yuko (ponto mínimo no judô), quando conseguiu novo ippon e liquidou a luta a um minuto do tempo final.



A luta contra o uzbeque Dilshod Choriev, nas quartas-de-final, foi mais difícil. Camilo só conseguiu vencer graças a duas penalidades dadas a Choriev – uma por falta de combatividade e outra por falso ataque – que acumularam em um yuko para o brasileiro.
Enquanto Camilo avançava, dois favoritos ficavam pelo caminho. O alemão Cristophe Lambert foi derrotado logo em sua luta de estreia. Já o grego Ilias Iliadis, cabeça-de-chave número um do torneio, caiu nas quartas-de-final.

À tarde, na semifinal contra o sul-coreano Dae-Nam Song, Tiago Camilo começou mal, já com um wazari no primeiro minuto. Em seguida, um yuko complicou ainda mais a vida do brasileiro, que precisava praticamente de um ippon para reverter a derrota. Nos últimos segundos, Song tomou uma segunda punição, rendendo o yuko ao brasileiro, mas o ponto saiu tarde demais, e Tiago Camilo acabou derrotado pelo coreano, que foi medalhista de ouro.

O rival na disputa pelo bronze foi dos mais difíceis: Ilias Iliadis, que venceu o australiano Mark Anthony na repescagem com um dos mais belos ippons do dia, em apenas 39 segundos de luta.

Nos três minutos iniciais, a luta entre Camilo e Iliadis ficou sem pontos ou punições. O grego chegou a levantar Tiago do chão, mas não conseguiu completar o golpe. Tiago perdeu a luta por tomar duas punições – uma por falta de combatividade e outra por postura defensiva.

- Estou feliz que dei meu máximo. Todo mundo treinou, batalhou, mas se perde nos detalhes.
O coordenador ténico avalia que os rivais estão sabendo estudar o estilo brasileiro. No caso de Tiago Camilo, que foi prata em Sydney 2000 e bronze em Pequim 2008, e Leandro Guilheiro, os dois brasileiros costumam derrotar os adversários com uma técnica especial de agarrar o quimono que foi neutralizada com eficiência em Londres 2012. O dirigente brasileiro disse que o desempenho dos rivais dos brasileiros foi "perfeito taticamente".



Para ele, Leandro Guilheiro é normalmente um atleta versátil que sabe fugir deste tipo de situação, mas em sua derrota na terça-feira ele excepcionalmente não conseguiu se adaptar ao estilo em jogo. Já no caso de Camilo, o técnico disse que o brasileiro sofreu com o wazari logo no começo, contra o sul-coreano Song, e isso dificultou sua capacidade de reação.
Dois minutos
A brasileira Maria Portela, que lutou na categoria de médio (até 70kg), foi eliminada logo na primeira luta. Ela disputou as Olimpíadas de Londres por apenas dois minutos. Logo aos 1m23s, tomou um wazari da colombiana Yuri Alvear, que terminou o torneio com a medalha de bronze. Poucos segundos depois, foi derrotada com um ippon.

- A colombiana era mais alta que eu, e acho que isso foi uma desvantagem. Ela conseguiu me agarrar melhor. Estou muito envergonhada, triste e decepcionada, mas eu treinei bastante. Não sei o que aconteceu, eu me sentia preparada.

Maria Portela, que foi bronze no Pan Americano de 2011, disse que espera poder concorrer no Rio de Janeiro em 2016. Nos próximos dias, Mayra Aguiar, Luciano Corrêa, Rafael "Baby" Silva e Maria Suelen Altheman terão as últimas oportunidades de cumprir a meta do judô brasileiro em Londres 2012.



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FIASCO DA CÚPULA DO JUDÔ BRASILEIRO

Fiasco da CBJ ratifica a Incompetência do Brasil.

02/08/2012
Rio de Janeiro, RJ

Revista Budo (integra)
Após toda a confusão gerada pela remarcação das datas do Campeonato Brasileiro Veteranos, como nós da Budô já havíamos previsto, a Confederação Brasileira de Judô expôs e ridicularizou o Brasil diante de toda a comunidade internacional do judô, com o cancelamento do mundial da categoria grand masters que se realizaria em novembro, em Salvador (BA).

Com mais esta atitude absurda de Paulo Wanderley Teixeira, ficou explícito que a CBJ não dá a menor importância aos compromissos que assume, e muito menos ao judô máster.

O desrespeito dos dirigentes brasileiros com os veteranos é tão acintoso, que a notícia sobre o cancelamento do mundial foi divulgada inicialmente no site da Federação Internacional de Judô (FIJ), que devido ao imbróglio causado pela Prefeitura de Salvador e a CBJ, primeiro deu um ultimato para o Brasil resolver o problema, e depois transferiu definitivamente a competição para os Estados Unidos.

Tudo isso é fruto da ambição descabida de Paulo Wanderley, que ocupa simultaneamente os cargos de presidente da CBJ e da Confederação Pan-Americana de Judô (CPJ), e com isso não consegue administrar eficazmente nenhuma das duas entidades. Enquanto isso, seu staff que está comprometido com o planejamento e a realização do calendário de eventos das duas entidades se perde no meio do caminho.

No dia 14 de maio a CBJ remarcou a data do Brasileiro Veteranos para os dias 1 e 2 de setembro, mesma data que havia reservado para a realização do Campeonato Sul-Americano desta categoria, que aconteceria no Rio Grande do Sul.

Na última semana de maio soubemos, em Santa Cruz do Sul (RS), que o cancelamento do Campeonato Brasileiro ocorreu porque a Prefeitura de Salvador não cumpriu o acordo firmado com a CBJ, que previa o patrocínio e o custeio da competição internacional. Foi quando noticiamos que muito provavelmente o IV World Grand Masters não se realizaria no Brasil. Mesmo assim todos se calaram e, como sempre fazem, se acovardaram, aceitando de quatro mais esta situação ridícula e vexatória imposta pelo dirigente máximo do judô verde-amarelo.

A verdade é que Paulo Wanderley está acostumado a vender caro todo e qualquer evento que realiza, assim como faz com os grand slams, copas do mundo e os eventos nacionais que promove Brasil afora.

Entretanto, ele não previu que este seria um ano de eleição, o que dificultaria a liberação de verbas para a realização de megaeventos, e prova disso foi que o Grand Slam deste ano foi realizado na cidade de Niterói (RJ), já que seus “velhos parceiros” da Prefeitura do Rio de Janeiro não teriam como  assumir o custo absurdo dos preços que a CBJ cobra para realizar este evento internacional.

Em resumo, o que conta mesmo é que, em função da ambição descabida do presidente da CBJ, centenas e centenas de brasileiros que sonhavam disputar o Mundial Grand Masters 2012 em Salvador ficaram frustrados.

Sanções da FIJ


Sabemos que Marius Vizer administra a FIJ como um negócio, e que toda esta trapalhada causada por Paulo Wanderley certamente não ficará impune. Além de sanções administrativas e punitivas, o Brasil deverá pagar uma multa enorme à Federação Internacional de Judô pelo não cumprimento daquilo que foi acordado e assumido pelo Brasil.

Mesmo com a Prefeitura do Rio de Janeiro tendo pago uma verdadeira fortuna pela realização do mundial sênior 2013, imaginamos que a FIJ estará de sobreaviso, já que o Brasil se mostrou incapaz de realizar uma competição infinitamente mais fácil de ser executada.

Não podemos esquecer que a razão da não realização do mundial no Brasil foi dinheiro, ou seja, a CBJ fez uma péssima negociação e quem pagou a conta foram os judocas do Brasil e do mundo, que já se haviam organizado e até adquirido passagens para competir no Brasil.

Mas, como Paulo Wanderley não perde tempo e goza de prestígio junto ao presidente da FIJ, ardilosamente não permitiu que a entidade mundial noticiasse este fracasso dantesco de sua administração, fazendo com a notícia fosse veiculada na mídia internacional na véspera da Olimpíada de Londres, quando ninguém se preocuparia com a realização de uma competição para judocas veteranos. Tanto é que nenhum site ou mídia do Brasil publicou uma linha sequer sobre este engodo produzido pela CBJ em concluio com a CPJ. 

Prova disso é que o anúncio oficial da transferência da sede do Mundial Grand Masters foi feito no dia 24 de julho, quatro dias antes do início dos Jogos Olímpicos, quando Lance Nading, presidente da Federação Norte-Americana de Judô, assumiu oficialmente a realização desse evento junto à FIJ.

Com isso o sonho de centenas de brasileiros que vislumbravam defender o Brasil neste mundial caiu definitivamente por terra, enquanto o presidente da CBJ se protegia do ônus e da vergonha deste fracasso internacional do Brasil atrás das cortinas do olimpismo.

Certamente as medalhas conquistadas pelos judocas brasileiros farão cortina de fumaça para este fiasco sem precedentes na história do judô mundial.

Que venham as medalhas olímpicas e todo o megainvestimento que farão em nossa modalidade, após Londres, pois, para espanto de todos os judocas de bem, após mais este enorme prejuízo que causuou ao judô brasileiro, continental e mundial, Paulo Wanderley Teixeira ficou ainda mais fortalecido, já que mesmo discretamente ficou explícito que Marius Vizer - de olho nos recursos gerados e desviados do judô brasileiro para sua administração -, compactua e tenta encobrir as falcatruas de seu vice-presidente pan-americano. 

FIJ promete indenizar todos que compraram passagens para o Brasil


Em comunicado feito em seu site, na primeira quinzena de julho a FIJ assumiu que devolveria o dinheiro de todos os judoca que adquiriram passagens para viajar ao Brasil. Andrei Bondor, executivo da FIJ, desculpou-se perante a comunidade, coisa que ninguém da CPJ ou da CBJ fez até o presente momento.

Entretanto, ninguém em sã consciência esperaria tal atitude de presidente da CBJ, que do alto de sua arrogãncia e prepotência, jamais admitiria mais este fracasso de sua administração.

Pan-Americano também é cancelado


Mostrando total falta de sintonia, descontrole e desconhecimento dos fatos, a FIJ publicou em seu site que a Confederação Pan-americana de Judô (CPJ) cancelou a realização do Pan American Grand Master Championship 2012, que deveria realizar-se na Costa Rica, para concentrar toda a energia na realização do IV World Grand Masters, que seria no Brasil.

Porém, a realização de um pan-americano cabe única e exclusivamente ao país sede, e não à entidade continental. O que aconteceu, na verdade, é que a falta de articulação – somada à incapacidade dos executivos da CPJ e CBJ, que são as mesmas pessoas – fez com que as competições continentais não ocorressem no primeiro semestre. E isso gerou um conflito de interesses no calendário, já que os judocas veteranos teriam um gasto enorme para participar das competições nacionais, continentais, pan-americanas e no mundial, no segundo semestre.

A realidade é que a FIJ tentou apenas justificar a incompetência da CPJ em realizar o pan-americano, mas é como o próprio Jorge Armada, vice-presidente da CPJ, afirmou recentemente: a Confederação Pan-Americana de Judô é uma caixa vazia, de onde não se tira absolutamente nada, e seus executivos são um bando de bajuladores incompetentes.

Desistimulados, veteranos do Brasil prometem boicotar mundial


Entrevistamos algumas dezenas de judocas veteranos que estavam bastante motivados a participar do IV World Grand Masters, que aconteceria no Brasil. Praticamente todos se sentiram traídos pela manobra irresponsável de Paulo Wanderley, e ameaçaram boicotar a competição.

Se pararmos para fazer uma análise, o quadro é realmente funesto, pois os veteranos do Brasil iniciaram a temporada sonhando com os estaduais da categoria, depois esperavam competir nos campeonatos brasileiro, sul-americano e pan-americano, para depois enfrentar as dificuldades do mundial. Mas, paradoxalmente, nenhuma destas competições se realizou.

Com exceção da Copa São Paulo, que inovou este ano e incluiu a categoria veteranos, e do Paulista Máster, nenhuma outra competição máster ocorreu em 2012. Além de maldoso, o que a CBJ fez foi realmente vergonhoso.

Presidente paulista se predispõe a realizar o brasileiro


Após a exposição de mais este escândalo protagonizado pelo presidente da Confederação Brasileira de Judô, ouvimos Francisco de Carvalho Filho, presidente da Federação Paulista de Judô (FPJ), uma das poucas pessoas com coragem no Brasil para falar o que pensa a respeito dos atos e atitudes do mandatário do judô nacional. E o dirigente paulista assumiu a realização do brasileiro veteranos.

“Soube por meio do site da FIJ que o Brasil não vai mais sediar o Campeonato Mundial Grand Masters, o que eu sinto profundamente, já que em nosso País existe um contingente enorme de judocas que prestigiam esta categoria. Judocas que investem recursos e tempo em seu preparo para as competições nacionais e internacionais. Lamento profundamente por todos que se haviam preparado, adquirido passagens e feito reservas na capital baiana.”

O dirigente paulista não viu fundamento nas alegações da FIJ. “Discordo daquilo que foi colocado no site da FIJ, em que foi dito que o alto custo dos hotéis em Salvador estava inviabilizando a realização da competição. Mas e na Europa? Lá tudo é muito mais caro. Certamente existem outros motivos que impediram a realização da competição, mas não cabe especular.”

Francisco de Carvalho disse ainda que vai solicitar a realização do Brasileiro Grand Masters em São Paulo. “Na próxima semana vou solicitar a realização do Brasileiro Veteranos em São Paulo, que é justamente onde ele sempre foi feito. Já sobre o pan-americano, acho que esta competição caberia ao Rio Grande do Sul, já que eles têm enorme facilidade para realizar os grandes eventos da CBJ, e penso que isso é um facilitador para nossos amigos gaúchos.”
Por Paulo Pinto
Link da Matéria: Matéria na Revista Budo.