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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

ATÉ QUE ENFIM... SAIU A DEFINIÇÃO DA CORTE ARBITRAL DO ESPORTE

Corte Arbitral do Esporte define: CPJ é a entidade máxima do judô pan-americano

 
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Depois de quase três anos de espera, a Corte Arbitral do Esporte (CAS), decidiu, por unanimidade nesta quinta-feira, dia 22, que a Confederação Pan-Americana de Judô é a representante do continente perante à Federação Internacional de Judô (FIJ).
Em 2010 a CPJ passou a ser a entidade continental representante do judô das Américas. Inconformada, a União Pan-Americana de Judô (UPJ) recorreu ao CAS. O órgão entendeu que a UPJ não tinha razão e que o ato de filiação da CPJ à FIJ foi correto e dentro do previsto pela legislação suíça, uma vez que a FIJ está sediada em Lausanne, na Suíça, e sendo aplicável ao caso à lei daquele país.

A decisão foi tomada em um processo no qual a UPJ alegava que FIJ havia sido constituída de forma irregular e que a filiação da CPJ como entidade continental não possuía fundamento legal, o que foi rechaçado pelo CAS.

O anuncio desta quinta-feira apenas corrobora o ato da FIJ, confirmando que a CPJ é de fato e de direito a representante continental do judô. Por sua vez, a UPJ, ao não ter filiação à FIJ, não integra o sistema oficial da modalidade reconhecido pelo COI, devendo seus atletas, entidades, árbitros e dirigentes migrar para o sistema oficial ao longo dos próximos meses.

"Este processo retardou o desenvolvimento da CPJ. Preferi não me manifestar oficialmente sobre esta situação, que se arrasta desde a criação da CPJ, em janeiro de 2009. Durante estes três anos, houve sempre a sombra da questão legal e isto impedia o trabalho. Esta decisão, inapelável por parte do CAS, nos coloca no direito de receber repasse dos organismos internacionais. Agora vamos desenvolver o trabalho da forma como sempre pretendemos", diz o presidente da Confederação Pan-Americana de Judô, Paulo Wanderley Teixeira, que ressalta o motivo de não ter aceitado o repasse financeiro durante estes anos. "Não aceitava por questões administrativas, já que, isto poderia ser usado contra a entidade num processo futuro".

Para o presidente da Federação Internacional de Judô, Marius Vizer, o decisão do CAS foi uma grande notícia.

"Acredito que seja uma ótima notícia e um encerramento bastante positivo para um ano de muito trabalho", afirma Vizer.

Fonte: CBJ

Divulgação: Judô Canoas

domingo, 25 de dezembro de 2011

CONFUSÃO NA CONFEDERAÇÃO PAN-AMERICANA DE JUDÔ

Paulo Wanderley é uma fraude! Dispara Jorge Armada em Paris.

21/12/2011
Paris, França

Paulo Wanderley é uma fraude!
Por Paulo Pinto / Fotos Revista Budô


Durante o Mundial Sênior, realizado em Paris, a revista Budô entrevistou Jorge Armada, o centro-americano vice-presidente da Confederação Pan-Americana de Judô, que, além de falar sobre o caos administrativo que existe hoje no judô Pan-americano, fez graves acusações contra Paulo Wanderley Teixeira, o presidente da CPJ

Nascido em 1º de fevereiro de 1956, em Cuba, desde jovem Jorge Francisco Armada Sanches viveu entre Porto Rico e os Estados Unidos. Aos 11 anos iniciou a prática do judô e hoje é 6º dan.

Atualmente Armada é assessor da Federação de Judô do Panamá, com apoio da Federação Internacional de Judô. É formado em Educação Física e pós-graduado em Administração Esportiva. Durante 11 anos foi presidente da Federação de Judô de Porto Rico. Escreveu e produziu vários livros e manuais técnicos sobre o judô, e foi assessor da Solidariedade Olímpica, em vários países.

Por cinco anos foi vice-presidente da União Pan-Americana de Judô - UPJ, e atualmente é vice-presidente da Confederação Pan-Americana de Judô - CPJ. Insatisfeito com o rumo que a modalidade tomou nos últimos anos, Armada achou por bem conceder uma entrevista e expor o caos que esta entidade está causando na modalidade.

Conheça um pouco mais sobre este corajoso kodansha, que dedicou grande parte de sua vida ao desenvolvimento do judô pan-americano e caribenho.

De que forma chegou à política esportiva?

Em 1998 fui eleito presidente da Federação de Judô de Porto Rico. Em 2000, após os Jogos Olímpicos, houve a assembléia da UPJ que reelegeu o novo grupo que administraria a entidade. Jaime Casanova concorreu a mais um mandato; Oscar Casineri foi seu secretário; Carlos Dias, o diretor de Arbitragem; Edgar Clauré continuou como tesoureiro; Frank Fullerton, como diretor esportivo e eu saí como vice-presidente e presidente da área do Caribe.

Qual foi seu envolvimento com o movimento que esvaziou a União Pan-Americana de Judô, para criar a Confederação Pan-Americana de Judô?

Eu fui a primeira pessoa que enfrentou Jaime Casanova. Fui também a primeira pessoa punida com uma suspensão de cinco anos. Este processo começou em 2005, quando decidi renunciar ao meu cargo na UJP, pelo comportamento equivocado e a má administração da entidade. Daí por diante exerci uma oposição que visava parar os abusos que há anos se arrastavam em nosso continente. Ao mesmo tempo, Casanova tentou me deter e evitar a minha presença nos eventos continentais, e com isso alguns países começaram a animar-se com a possibilidade de promovermos uma mudança realmente positiva para o judô das Américas. Mas, em meio a tudo isso, eu fui suspenso por cinco anos e fui a primeira vítima fatal da administração que eu havia ajudado a montar. Paralelamente, Paulo Wanderley concorreu à vice-presidência da Confederação Sul-Americana, cargo que exigiu ocupar devido à força do judô brasileiro.

Os demais dirigentes não o apoiaram quando foi suspenso?

Ninguém esboçou a menor reação, e todos se silenciaram; o que fizeram foi observar. Ao mesmo tempo os dirigentes da UPJ trataram de me difamar, através da imprensa de Porto Rico, que era onde eu vivia, e isso afetou até a minha família. Mas sobrevivi e me mantive firme. Sem nenhuma presunção, afirmo que minha postura e coragem permitiram que hoje existisse a CPJ. Em 2008 fomos à Espanha para uma reunião em que vários dirigentes se animaram, e criamos o movimento que pôs fim à ditadura imposta por Casanova. Inicialmente este movimento teve o apoio do Uruguai, El Salvador, Equador, México, Panamá e Brasil, entre outros. Mas destaco que esta reunião foi promovida por Marius Vizer, que naquele momento era presidente da União Europeia, e estava na briga para assumir a presidência da FIJ. Todos nós sabíamos que naquela época Park, o então presidente da FIJ, enfrentava problemas legais referentes ao seu patrimônio familiar. Sabíamos também que Marius Vizer era uma pessoa muito poderosa política e economicamente. Quem convocou a reunião foi Alexandro Blanco, presidente do Comitê Olímpico da Espanha, que sempre foi um grande amigo do judô americano. Desta reunião participaram alguns presidentes da pan-americana, Marius Vizer, Jean-Luc Rougé, presidente da Federação Francesa de Judô, e Juan Carlos Barcos. Foi nessa reunião que começaram o movimento de apoio à candidatura de Marius Vizer à presidência da FIJ e a criação de nova entidade para comandar o judô pan-americano.

Como surgiu o nome de Paulo Wanderley para ocupar a presidência?

Nesta reunião eu mesmo fiz esta proposta, por entender que naquele momento seria a melhor escolha para o judô das Américas. Ele presidia o país mais poderoso financeiramente, e me parecia uma boa pessoa. Por isso, sem que ninguém me pedisse nada, fui eu que lancei Paulo Wanderley à presidência da CPJ. As pessoas acataram minha sugestão e a partir daquele momento ficou decidido que ele ocuparia a presidência.

Quais motivos levaram à criação de uma nova entidade?

O primeiro mandato de Casanova foi extremamente positivo. Indubitavelmente, em seu primeiro mandato foram produzidas mudanças importantíssimas para o desenvolvimento do judô pan-americano. Isso fez com que fosse reeleito por aclamação em 2004, mas, lamentavelmente, a partir daí se iniciou um período obscuro, quando foi implantada uma política perversa de prêmio e castigo, que protegia os simpatizantes do presidente e perseguia seus opositores. Os recursos iam apenas para alguns países, e a UPJ se converteu numa organização arrogante, punitiva e que descumpria constantemente seus estatutos. A ponto de, numa determinada reunião, decidirem que os países que fossem contra suas políticas seriam sumariamente expulsos. Resumindo, foi implantada uma ditadura administrativa perversa e cruel, que nada tinha a ver com os princípios e objetivos para os quais a UPJ havia sido criada.

Mas não havia outra saída?

Infelizmente, não. E afirmo que qualquer nome que fosse indicado naquele momento seria aprovado, pois a UPJ se mantinha no poder por meio do medo e do terror implantados no judô continental. Sem contar que naquele momento tivemos certeza de que daria certo, pois as pessoas mais importantes e influentes do mundo passaram a apoiar nosso movimento.

Naquela época a UPJ gerava recursos, havia dinheiro?

Sim, naquela época havia muito dinheiro, mas os únicos beneficiados eram aqueles que apoiavam Jaime Casanova.

E qual é a realidade do judô hoje?

Na verdade, trabalhei com três administrações. Estou vinculado ao judô pan-americano já há 16 anos. Primeiro acompanhei Frank Carbo, depois foi Sérgio Bahi do Brasil, um excelente gestor, que lamentavelmente faleceu em 1999, e com isso surgiu Jaime Casanova, que protagonizou um verdadeiro desastre – e isso gerou a criação da CPJ. Eu não culpo nosso grupo pela fundação da CPJ, culpo todos aqueles que deram manutenção às políticas absurdas geradas na administração de Casanova.

Qual é o seu balanço dos três primeiros anos da Confederação Pan-Americana de Judô?

Desgraçadamente, a CPJ é totalmente inoperante e inexpressiva. A palavra correta é que até hoje não fizemos absolutamente nada. Na realidade, nestes três anos a entidade não realizou nenhum evento próprio. Não realizou nenhum curso para árbitros, treinadores ou qualquer outra coisa. O pouco que existiu foram eventos nacionais realizados com a chancela da CPJ. Eu mesmo realizei um campeonato pan-americano infantil no Panamá, só que a CPJ não nos deu um centavo para realizá-lo, e ainda tivemos de pagar as passagens, hotel e as despesas de um oficial, do tesoureiro e de um diretor esportivo, enviados por Paulo Wanderley. E qual foi a contrapartida da CPJ? Nenhuma, absolutamente nada. Nem um simples programa de competição nos foi entregue, e esse campeonato consta como evento da CPJ. O único apoio ou recurso injetado nas Américas foi um dinheiro que Marius Vizer enviou diretamente aos países filiados. Até hoje, houve dois seminários, porém ambos foram realizados pela FIJ. Um no Panamá, e o outro foi um curso de administração esportiva, realizado em Miami.

O que é a CPJ então?

É uma caixa vazia. É zero, ou melhor, absolutamente nada. Nunca durante meus 16 anos de judô vi um caos tão grande como o que está sendo protagonizado por Paulo Wanderley. Aliás, nesse período nem um dólar foi gerado pela entidade.

Está pior do que na era Casanova?

Não dá para comparar. Em sua primeira gestão, Casanova criou precedentes que até hoje existem e funcionam, como os campeonatos pan-americanos infantil e juvenil. Ele criou o circuito pan-americano de judô, e foram criadas estruturas de capacitação, enquanto nestes três anos nós não realizamos absolutamente nada.

Você está afirmando que a CPJ é uma grande mentira?

É pior do que uma mentira. É uma enganação, pois serve apenas de fachada para atender aos planos e à ambição de Paulo Wanderley. Sou vice-presidente da entidade e, assim como acontece com toda a diretoria, não possuo nem cartões de visita.

Mas vocês tinham recursos para fazer algo?

Primeiro, quando se administra uma entidade continental, facilmente se geram recursos. Além disso, há alguns anos, a FIJ destinou um milhão de dólares para a CPJ, assim como fez com os demais continentes, mas nosso presidente se negou a receber esse dinheiro até que o problema com o tribunal TAS/CAS fosse resolvido. E com isso eu concluo que nosso presidente tem interesse de manter o judô pan-americano com este perfil baixo. Não interessa a ele ter a seu lado gente capaz e competente, pois o que tratou de fazer desde que assumiu o poder foi afastar de sua administração as pessoas competentes.

Podemos classificar a administração da CPJ como desastrosa?

Acho que não, pois algo desastroso sempre é precedido por uma determinada ação ou atitude, e no caso da CPJ não houve absolutamente nada nesse sentido, porque nada foi feito. Não existe uma forma de classificarmos uma entidade que não desenvolveu sequer uma ação em três anos de existência. Neste período nosso presidente não foi visto nem uma vez no Caribe, e não faltaram convites.

Mas só o presidente pode decidir o que deve ou pode ser feito?

Infelizmente, sim. Na administração de Paulo Wanderley só ele decide e manda. Além de não ter feito nada, ele nunca permitiu que fizéssemos algo. Nosso diretor de marketing apresentou vários planos nesse setor, mas estranhamente ele nunca aprovou nenhum plano ou ação. Nosso grupo tem certeza de que ele quer mais é manter tudo estagnado da forma que está.

Por que ele não aceitou os recursos oferecidos pela FIJ?

Para ter o controle total sobre os dirigentes da maioria dos países. Com esta situação é muito mais fácil e barato para ele adquirir apoio e comprar os votos de que necessita para se perpetuar no poder. Ele dá uma passagem para um, alguns tatamis para outros, e assim a coisa vai se arrastando e ele mantém o judô pan-americano nesse status quo. Para os que reclamam de algo, ele escreve uma carta dizendo que este dirigente não é mais amigo dele, e o coloca no ostracismo. Com exceção de três ou quatro países, os demais vivem todos em situação de miséria extrema e dependem de sua “ajuda” – e ele joga com isso.

E os recursos que ele utiliza de onde vêm?

Nesses três anos a CPJ não produziu um dólar sequer.
E como ele pôde realizar ações como mandar dirigentes de todo o continente para mundiais e grand slams, se a CPJ não gera recursos?
O que se supõe é que faz tudo com recursos da Confederação Brasileira de Judô - CBJ. Pois, até onde sabemos, ele não possui emprego e antes de ser presidente da CBJ era professor e técnico de judô.

Você vê futuro para o judô caribenho e pan-americano?

Enquanto Paulo Wanderley estiver na presidência da CPJ, infelizmente, não. O pior é que ele está convicto de que a América é o quintal do Brasil. Que a América é o lugar onde se jogam as latas de cerveja e todo o lixo que se produz. Mas isso vai custar caro a ele, da mesma forma que custou a Casanova e a todas as pessoas que se apossaram do poder. Ele acha que ainda estamos na época da colônia, quando se dava aos indígenas um espelhinho e todos ficavam felizes.

Em sua analise ele prioriza apenas o Brasil?

Não é nada disso. Ele trata de projetar sua imagem de dirigente por meio dos grandes eventos que realiza. Nunca na história do judô mundial um país sediou dois mundiais sênior, em tão curto espaço de tempo. Em 2007 tivemos o Mundial no Rio de Janeiro e agora foi anunciado que o Mundial de 2013 será novamente no Brasil. Quanto custou isso a ele e ao Brasil? Quanto custa ao Brasil levar uma seleção japonesa para disputar uma competição no Brasil? Será que ele está fazendo o investimento correto? Será que ele oferece o retorno de investimento que o judô brasileiro merece? Pois vemos que os recursos gerados pelo Brasil estão sendo canalizados para sua autopromoção no Brasil, na América e no mundo.

Os eventos realizados no Brasil não proporcionam nada ao judô continental?

Nada além das passagens e hotéis para os dirigentes que o bajulam e o apoiam. Eu penso que seria muito mais útil se continuasse fazendo seus espetáculos no Brasil, e deixasse a América buscar seu próprio caminho para o desenvolvimento. Mas, infelizmente, ele prefere utilizar uma posição que lhe foi dada com muito carinho, respeito e confiança, na esperança de que fizesse na América apenas parte do que fez no Brasil – e esse foi o nosso maior erro.

Quantos países estão filiados à CPJ?

Na verdade existem aproximadamente 42 países que fazem judô nas Américas. Houve um momento em que tínhamos 25 filiados, e hoje devem ser cerca de 30 países, mas isso ninguém sabe ao certo, pois ele esconde até informações simples como essa. A ele não convém ampliar o número de filiados, pois quanto mais países houver, mais ele terá de investir em presentes como passagens, hotéis e equipamento.

Antes de fazer a indicação, você não achou que seria muito poder numa única mão?

Os norte-americanos têm um ditado que diz “follow the money”, ou seja, siga o dinheiro que tudo se esclarecerá. Quando você segue o dinheiro, encontra a razão de muitas coisas, e o nosso caso é um belo exemplo disso. Primeiro nos desligamos de uma entidade, e depois tivemos de fundar outra organização, e isso teve um custo enorme. Quem subvencionou tudo isso foi a Confederação Brasileira de Judô. Nenhum dos demais países dispunha de recursos. Quem arcou mesmo com todas as despesas foi o judô do Brasil, e indubitavelmente tivemos de depositar nossa confiança no presidente da CBJ.

Você acusou Casanova de ser arbitrário e ditador, mas e o Paulo Wanderley?

Se você quer estabelecer uma comparação, digo que Jaime se comportava dessa maneira apenas diante dos seus inimigos. Diante das demais pessoas ele era muito mais sociável, simpático, talentoso, sincero e solícito do que Paulo Wanderley. Mesmo tendo discrepâncias com alguém, ele mantinha uma atitude formal e de respeito. Sua arrogância era institucional e era fruto de sua política punitiva, ou seja, não nomeava árbitros dos países que o enfrentavam e coisas desse tipo, mas até entre os atletas ele era uma pessoa bem-querida. Já o Paulo, não. Ele é um indivíduo que raramente se senta com alguém, e quando o faz é porque tem algum interesse. Ele não comparte, não divide nada com ninguém, e vê apenas o que é de seu interesse. Nosso presidente tem de entender que o Brasil está na América e não na Europa. Ele ainda não entendeu que o Brasil não tem fronteira com a França ou a Inglaterra, e sim com o Paraguai e a Colômbia. Ele tem de conhecer e entender nossa gente, e não criar uma espécie de duas Américas, isso é inaceitável, mas é assim que ele vê o judô pan-americano. Ele gosta de fazer aquela cara de bom moço, mas sabemos que ele só mira seus próprios interesses.

Por que se mostra inimigo dele, hoje?

Em maio houve o congresso de nossa entidade em Guadalajara, e lá solicitamos a realização do Campeonato Pan-Americano Juvenil do Panamá, e isso foi aprovado. Mas, em junho, Paulo Wanderley começou a questionar a realização desse evento naquele país. Na verdade ele nunca desejou que esta competição fosse realizada no Panamá, que, aliás, é o país mais central das Américas. Até que, de forma arbitrária e unilateral, ele desrespeitou a decisão proferida em nosso congresso e cancelou a competição.

Mas como ele pôde cancelar uma competição poucas semanas antes de sua realização?

Porque ele administra o judô pan-americano da mesma forma que faz no Brasil. De maneira arbitrária, ilegal e fazendo tudo como lhe convém.
Na verdade, essa foi uma declaração de guerra. E isso aconteceu por você estar questionando sua administração e criando problemas, certo?
Fui eleito vice-presidente para brigar pelos interesses do judô de toda a América, e não do Brasil. Obviamente o incomodei, pressionando e cobrando resultados. Dizia sempre a ele que tínhamos de trabalhar, desenvolver programas de atividade para todas as regiões e, principalmente, para o Caribe, que é a região mais carente. Precisamos fazer programas de normatização de graduação e, acima de tudo, atender às necessidades do judô de todo o continente. Cobrava dele que parasse de olhar apenas para seus interesses pessoais e para o Brasil. E muitas pessoas disseram a ele que em breve eu estaria criando problemas, devido às cobranças que eu fazia. Sempre fui muito combativo, exigente, e critico tudo que está errado. Seu tesoureiro sempre foi muito cobrado nas pequenas coisas. Imagine que um atleta paga a anuidade e recebe sua carteirinha da entidade apenas oito ou nove meses depois.

Como ficou a relação de vocês após este ato absurdo?

Na verdade, quando Paulo Wanderley é contrariado, ele age como uma criança emburrada. Primeiro escreveu uma carta avisando que já não era mais meu amigo. Depois, aqui em Paris, quando me via nos eventos, nem me cumprimentava. Ele não tem maturidade política, e age como uma criança. Tem certeza de que, com o dinheiro que possui, poderá me neutralizar. Eu soube inclusive da pressão que fez para evitar minha vinda a Paris, mas nosso presidente tem uma postura distinta e age de forma ética e profissional. Ele age como criança mimada.

Quais são os maiores apoiadores de suas políticas?

São os presidentes de El Salvador e do Equador. São suas marionetes e ferramentas de opressão. São dois perdedores que apoiam e dão manutenção às arbitrariedades dele.

Seu grupo criou a primeira dissidência do judô no mundo, e você foi vítima de sua criação. Como vê este quadro?
O que está acontecendo na América é fruto da falta de liderança da CPJ e de seu presidente. Em muitos países temos hoje duas federações nacionais. A falta de desenvolvimento dos países proporciona que qualquer individuo crie uma organização, mesmo que seja uma organização fantasma. O que eu propus ao Paulo e a todo o comitê executivo da CPJ foi um plano de desenvolvimento do judô em nosso continente, e não a instauração dessa política perversa e barata de clientelismo, que troca desenvolvimento por mordomias, passagens, para os presidentes. Minha proposta era construirmos um centro de capacitação e treinamento no Panamá, que fica no centro das Américas. Teríamos de ter uma grade de cursos e eventos ocorrendo durante todo o ano. Estas ações jamais foram pretendidas por nosso presidente, que prioriza a velha política do clientelismo.

Você não acha que, criando a CPJ, deram as costas para a história do judô continental?

Não demos as costas para a organização e, sim, para os líderes que fizeram dela um instrumento de enriquecimento ilícito. A UPJ era a entidade continental mais antiga do mundo. Quem sabe, no dia em que suas lideranças mudarem de conduta, o judô pan-americano volte a unir-se em torno de uma proposta única.

No Brasil é dito que Paulo Wanderley não cumpre acordos e trai seus parceiros. Dentro desse enfoque, quem, além de você, já foi traído por ele, neste processo?
Absolutamente todos os presidentes e dirigentes nacionais das três Américas, porque todos acreditaram nele e achávamos que cumpriria o que prometeu a todos nós. Esperávamos desenvolvimento, progresso, e nos decepcionamos quando descobrimos quem era Paulo Wanderely na verdade. Ele mente e trai com a maior facilidade, e não tem compromisso algum com as coisas que assume. Ele é a mais pura tradução daquilo que costumamos falar na América espanhola, ele é o retrato fiel do imperialista barato.

Qual é a importância do Brasil no desenvolvimento do judô pan-americano?

Da mesma forma que está claro que o judô feminino mais desenvolvido da América é o de Cuba, está claro que o judô masculino, a infraestrutura, os recursos e os treinadores do Brasil são os melhores da América e os melhores do mundo, hoje. Com base apenas nestes dados, eu afirmo que a importância do Brasil no desenvolvimento do judô continental é total. Nenhum país das Américas possui a experiência e a vivência que o Brasil tem. Se isso nos fosse oferecido, certamente nosso desenvolvimento seria surpreendente. Mas eu te pergunto: quantos cursos técnicos, de arbitragem, de administração esportiva ou clinicas foram realizados pela CPJ no Brasil, ou fora dele, nestes três anos? Infelizmente, nenhum.

Quem será o próximo dirigente que terá o pescoço cortado?

Já tivemos o Ignacio Aloise e eu, que curiosamente fomos os maiores responsáveis por ele estar onde está hoje. Mas acho que ele vai ter de pensar muito antes de expulsar outros dirigentes da entidade, pois estas coisas acontecem em longo prazo. Mas, da forma que conduz, a coisa provavelmente irá cair muito antes do que imaginamos. Porque muito mais talentoso, habilidoso e confiável do que ele foi o Casanova, e veja como ele terminou.

Valeu à pena desmontar a UPJ?

Sim. Valeu à pena porque aquilo estava insustentável. Aquilo virou uma monarquia, em que o rei Casanova, rodeado por seus duques, estava sufocando cada vez mais o judô pan-americano. Nós pensávamos um judô mais democrático e buscávamos desenvolvimento.
Qual é o adjetivo que melhor traduz as ações de seu presidente?
Fraude. Lamentavelmente, o Paulo Wanderley é uma fraude.

Vocês não sabiam das ferramentas que ele usa para manipular o judô do Brasil?

De forma alguma. Nós sempre acreditamos que estávamos lidando com um dirigente honesto e trabalhador. Após oito meses no poder, o Ignacio fez duras críticas a sua administração e colocou o cargo à disposição. Todos nós ficamos surpresos com a sua arrogância e total inoperância.

Os dirigentes dos demais continentes sabem quem é Paulo Wanderley?

Infelizmente não. Todos conhecem e veem apenas o show que ele produz. Ninguém imagina quem é Paulo Wanderley. Ele mostra aquilo que lhe convém e, quando as pessoas vão ao Brasil, são todas muito bem tratadas e saem de lá encantadas pelo que veem.

Marius Vizer sabe o que está ocorrendo na CPJ?

Sim, ele sabe e faz aquilo que deve fazer, como dirigente mundial. A América é um problema da América, e ele não intervém em assuntos internos. Marius Vizer sempre respeitou o direito dos países, e nunca deixa de ajudar os que necessitam de ajuda, e isso o Paulo Wanderley não pode impedir.

Como ele e o comitê executivo da FIJ vêem mais esse fracasso administrativo no continente?
Como já disse, nosso presidente é extremamente ético e não faz incursões no judô continental, mas posso afirmar que ele não está satisfeito e todo o comitê executivo está apreensivo. O problema UPJ x CPJ, tem prejudicado e comprometido a imagem do judô mundial.

Qual foi o maior erro de Paulo Wanderley?

Enganar todos nós.
Soubemos que ele trouxe para Paris mais de 20 dirigentes da América. Isso é real?
Sim é verdade.

É verdade que ofereceu um jantar e foi questionado por não ter convidado você e Ignacio Louise?

Sim, é verdade. Ele respondeu que aquele jantar foi oferecido pela Confederação Brasileira de Judô, e por isso ele só convidou seus amigos. Agora, como ele pode gastar 8 mil ou 10 mil dólares num jantar? E isso não é nada diante do custo das passagens, hotel e despesas de toda essa gente. Sem contar as pessoas que estiveram a serviço dele em Paris. Acreditamos que trouxe à França um contingente de mais de 100 pessoas, e isso custa muito dinheiro. A pergunta é: quem está pagando a conta,
já que a CPJ jamais produziu um centavo sequer?

A América fez um péssimo papel no congresso técnico realizado em Paris. O que aconteceu?
Um dos momentos mais negativos do judô pan-americano aconteceu durante o congresso realizado aqui em Paris. Todos os continentes mencionaram ou destacaram o trabalho dos principais judocas de cada região. Esta apresentação ocorreu em função da comemoração do 60º aniversário da FIJ. Só a América se omitiu e não apresentou nenhum nome. Apenas para dar um exemplo, poderíamos ter homenageado o professor Veitia, de Cuba, um técnico que conquistou mais de 20 medalhas olímpicas, mas ninguém foi lembrado ou citado durante o congresso. Isso foi terrível e mostra a irresponsabilidade do nosso presidente. O mesmo ocorreu no jantar de gala realizado no Opéra Garnier de Paris, onde os principais judocas de cada continente foram homenageados, e nós não apresentamos absolutamente nada. Pareceu que nós jamais conquistamos nada nos quase 60 anos de existência da UPJ.

Qual é o perfil ideal de um dirigente atuante?

Um presidente atuante estabelece projetos e estratégias, e não as dirige. Estabelece uma linha de ação, de trabalho, e cobra resultados. O Paulo Wanderley centraliza tudo e reprova qualquer coisa que escape ao seu controle. Ele vetou todos os projetos de marketing apresentados por nosso diretor. Jamais levamos uma ação a cabo, pois ele não nos permitiu realizar absolutamente nada. Poderíamos ter gerado uma quantidade enorme de recursos para o judô continental, mas, paradoxalmente, em três anos não fizemos absolutamente nada, porque nosso presidente não permite ou aprova nenhuma ação.

E todas estas reuniões, viagens e ações políticas foram feitas com recursos do Brasil?
Imaginamos que sim. Quem poderia arcar com estas despesas?
Apesar de todo o prejuízo causado pelo desvio destes recursos, quem perdeu mais, o Brasil ou o continente?
Bom, no assunto de dinheiro, foi o Brasil; na questão do desenvolvimento da modalidade, certamente foi a América, que lamentavelmente, hoje, está pior do que antes.

E como Cuba vê tudo isso?

Os cubanos têm uma situação muito peculiar com relação à sua capacidade econômica, mas, paradoxalmente, faz muito tempo que Cuba não está mais na América. Eles estão na Europa. Desde 2000 eles estão na Itália, França e Espanha. Agora é que eles estão participando dos eventos da América que são classificatórios. Eles não vão gastar o pouco dinheiro que têm para ir a um pan-americano para lutar contra quatro alguns loucos de cabeça raspada. Quando eles têm dinheiro, vão para França ou qualquer outro lugar onde haja um judô forte. Dessa forma, são totalmente indiferentes ao que acontece na América. Se Cuba foi à Copa do Mundo por equipes realizada no Brasil, você pode ter certeza de que foi a CBJ que pagou todas as despesas. Os cubanos não disputam competições que não somam, e pode ter certeza de que é o Brasil que injeta grande parte dos recursos de que Cuba dispõe hoje em dia. Por outro lado, no Campeonato Pan-Americano realizado este ano em Guadalajara, eles atropelaram o Brasil.

Por Paulo Pinto / Fotos Revista Budô
Divulgação Judô Canoas

sábado, 17 de dezembro de 2011

A CANOAS RIO BRANCO PREMIA OS ATLETAS DESTAQUES 2011

BONENKAI CANOAS RIO BRANCO





A Canoas Rio Branco, realizou nessa sexta feira 16/12, sua festa de encerramento da temporada 2011, com troca de faixas de seus alunos, comandada pelos senseis: Sandro Nery e Elton Reis. O Bonenkai, cuja tradução literal em japonês é "Colocar uma pedra em cima do ano que finda", foi realizado na sede da Associação dos Moradores da Rio Branco, que está totalmente remodelada, com ótimas acomodações. A casa estava, mais uma vez lotada, o que já é peculiar nas festas da academia. Participaram do evento, além dos professores, pais e atletas da mais nova equipe de competição do estado do Rio Grande do Sul, que alias, ficou em sétimo lugar do ranking da Federação Gaúcha de Judô, já em seu ano de estréia.
A festa foi abrilhantada, pela presença dos diretores das co-irmãs canoenses: Sensei Flávio Pereira e a campeã do Parapan Giovana Pilla, representando a CAJU  e do sensei Douglas Potrich, Christian Alderete e o presidente Beto da Kiai; O sub-coordenador do Projeto Atleta Cidadão do Futuro Alvares Góes e ainda, o vereador Dario Silveira (ex secretário do esporte e presidente eleito da Câmara de Vereadores de Canoas em 2012. Foi realizado ainda, a premiação dos atletas que foram destaques: Estadual, nacional e internacional. Afesta transcorreu em clima de muita emoção com diversas homenágens, tendo entrado noite a dentro ao excelente som e dança das luzes do DJ Paulo Ricardo, após o delicioso jantar servido e preparado pela equipe da casa. O vereador Dário Silveira fez a entrega de diplomas da câmara de vereadores aos atletas destaques, tendo recebido das mãos do sensei Sandro Nery um diploma pelo relevantes serviços prestados ao esporte, especialmente, ao judô da cidade.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

O CANOENSE DANIEL BORGES É MEDALHA DE BRONZE NO SUL AMERICANO ESCOLAR DA COLÔMBIA

Daniel Borges é bronze no Sul-Americano escolar

O judoca Daniel Borges conquistou a medalha de bronze nos Jogos Sul-Americanos escolares de Bogotá, na Colômbia. Ele lutou nessa segunda-feira. Foi a segunda medalha do Estado no torneio, pois na véspera Giovanna Pernoncini havia faturado o ouro.
Na Colômbia, Daniel fez uma campanha de recuperação para chegar ao pódio. Após ser derrotado pelo colombiano Johan Cano e o equatoriano Seteven Hidrobo, ele derrotou o peruano Diego Nizama e garantiu a medalha ao vencer Keibis Torrelles, da Venezuela.
Daniel Borges de Kimono Azul
O judoca canoense Daniel Borges da Rio Branco Judô, aluno do Colégio da Imaculada de Canoas, conquistou a medalha de bronze nos Jogos Sul-Americanos escolares de Bogotá, na Colômbia. Ele lutou nessa segunda-feira. Foi a segunda medalha do Estado no torneio, pois na véspera Giovanna Pernoncini havia faturado o ouro.
Na Colômbia, Daniel fez uma campanha de recuperação para chegar ao pódio. Após ser derrotado pelo colombiano Johan Cano e o equatoriano Seteven Hidrobo, ele derrotou o peruano Diego Nizama e garantiu a medalha ao vencer Keibis Torrelles, da Venezuela.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

O CANOENSE CLÓVIS BRAGA JÚNIOR É CAMPEÃO SUL AMERICANO 2011 SUB 15 (pesado), VENCENDO TODAS AS LUTAS DE IPPON


Clóvis Braga Jr. no lugar mais alto do podium Sul Americano

Brasil (Clóvis Jr) ladeado por Argentina, Chile e México no podium Sul Americano


Gaúcho vence todas por ippon e sagra-se campeão Sul Americano Sub’15
O canoense Clóvis Braga Júnior sagrou-se, nesta sexta feira, em Buenos Aires, na Argentina, campeão sulamericano da categoria pesado (+64kg). O título foi ganho merecidamente, em grande final disputada contra o argentino Gastón Sanches – campeão panamericano deste ano, título esse conquistado  um dia antes, em cima do campeão brasileiro Raul Soares, (SP) – só que o gaúcho, em excelente forma física e técnica, não deu chances ao castelhano, derrotando-o por ippon.
No combate, Clóvis Braga foi superior o tempo todo, dominando integralmente todas as ações. Para chegar até a final, o aluno do professor Sandro Nery (Canoas Rio Branco) venceu todos as suas lutas por ippon (golpe perfeito).
Este ano, o Sulamericano foi aberto a todos os participantes das Américas. O competidor que havia competido, na quinta-feira, no Pan poderia lutar o Sulamericano. Além dos países da América do Sul, participaram países da América Central e do Norte. Para o diretor da Canoas Rio Branco, Clóvis Braga, com competidores de altíssimo nível, o grau de dificuldade da competição foi elevado. “O Sul Americano deveria ser realizado, somente entre os países do nosso continente, mas, foi disputado pelos países dos três continentes americanos, me pareceu mais outro Pan Americano. Mas, isso acabou valorizando a conquista de nosso judoca”, comenta Braga.
Para o professor Sandro Nery, que estava na Argentina, como treinador da seleção brasileira, o título conquistado, por seu atleta, que iniciou a treinar judô, aos dez anos de idade, é maravilhoso. “Há exatos quatro anos, o Clóvis começou treinar judô comigo. É um tempo muito pequeno, para se atingir esse nível técnico”, fala, bastante emocionado, Nery.
O vitorioso treinador, disse que o título não é mérito exclusivo de uma só pessoa, mas, que vem coroar um trabalho multidisciplinar de equipe, em que estão de parabéns, pelo sucesso alcançado, além dos treinadores Sandro Nery e Elton Reis, a psicóloga do esporte Vanessa Lançanova Correa, a equipe de preparação física da LB II Fitness e Cometa Fisioterapia, que não mediram esforços para que esse resultado fosse alcançado.
O menino de Canoas após a conquista falou sobre a importância do título. “Eu sei que este resultado é muito significativo para minha carreira, quero agradecer a toda equipe da Canoas Rio Branco e aos meus colegas de treino, que me ajudaram a conquistá-lo, eu me preparei muito para obtê-lo, mas, sei também, que é apenas o primeiro degrau de uma escalada, para chegar ao meu objetivo, que é participar das Olimpíadas de 2016 no Brasil”, agradece Braga Júnior.
A outra atleta da Canoas Rio Branco, Ana Caroline, não teve a mesma sorte, tendo perdido a semifinal e deixando escapar a medalha de bronze, acabando em quinto lugar na classificação.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

A CANOENSE GIOVANA PILLA É OURO NO PARAPAN 2011, EM GUADALAJARA.

  Judô brasileiro conquista um ouro e uma prata no Parapan

18 de novembro de 2011 • 21h06

O judô rendeu mais duas medalhas para o Brasil nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara. Nesta sexta-feira, a canoense, da CAJU, Giovanna Pilla subiu ao lugar mais alto do pódio após lutar com uma compatriota na categoria +57 kg,  Giovana, que fez uma preparação rigorosa e intensiva, treinando muito para essa merecida conquista, tanto em sua academia, com o sensei Flavio Pereira, quanto na Canoas Rio Branco, com os senseis Sandro Nery e Elton Reis, participando, inclusive nos treinamentos conjustos com a Kiai, no dojô da ULBRA, sob o comando do excelente técnico Douglas Potrich, o que certamente, lhe possibilitou as condições necessárias a maravilhosa conquista, que enche de orgulho todos seu amigos, colegas judocas e treinadores, bem como, reafirma a posição de Canoas no cenário judoístico brasileiro. Já o outro atleta brasileiro, Antonio Tenório conquistou a prata na disputa dos +100 kg. Roberto Santos, que lutou na categoria -90 kg, perdeu o bronze e terminou sem conquista.
Veja o quadro de medalhas dos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara
A brasileira Giovanna Pilla conquistou a medalha de ouro em uma competição em que apenas três atletas estavam inscritas. Precisaram se enfrentar entre si. No último embate, ela venceu sua compatriota Deanne Silva, garantindo o lugar mais alto do pódio e deixando a rival sem medalha. A prata ficou com a americana Katie Lee, que perdeu para Pilla, mas conseguiu vencer Deanne Silva.
Antônio Tenório quase ficou com o ouro, mas o lugar mais alto do pódio foi ocupado pelo americano Myles Porter, que venceu todas as lutas. O brasileiro concretizou a conquista da medalha de prata com vitória sobre o cubano Juan Cortada com um yuko e um ippon. O terceiro lugar terminou com Timothy Rees, do Canandá.
Na categoria -90 kg, Roberto Santos perdeu logo na estreia para o cubano Jorge Herrezuelo. Na repescagem, passou pelo mexicano J.O. Padilla, mas na sequência ficou sem medalha por conta de derrota para o venezuelano Hector Espinoza. O ouro foi conquistado por Herrezuelo, enquanto a prata ficou com o mexicano Alejandro Gonzalez.

CANOAS VAI EM BUSCA DE DUAS MEDALHAS CONTINENTAIS DE JUDÔ, COM CAROLINE E CLÓVIS JÚNIOR DA CANOAS RIO BRANCO.

ANA CAROLINE E CLÓVIS JÚNIOR EM BUSCA DO CAMPEONATO SUL AMERICANO DE JUDÔ 2011.

A estreiante Canoas Rio Branco Judô, tem intensificado seu rítimo de treinos, especialmente, para os atletas pré-juvenis (sub - 15) Ana Caroline Kiesel Martins, categoria feminino, meio leve e Clóvis Aírton Martins Braga Júnior, masculino, pesado. Os treinamentos são diário e intensos, com aproximadamente quatro horas de duração, sendo duas horas de treinamento físico e duas horas de treinamento de judô propriamente dito, dividos em Tati Waza, Ne Waza e randoris (treinamentos de técnicas em pé, de solo e de lutas). Nas terças e quintas feiras, ainda, é feito uma preparação conjuta com A Kiai no dojô da ULBRA, para que os atletas possam fazer um treinamento integrado, pegando adversários (kimonos) diferentes, o que possibilita um crescimento técnico para ambos, sem contar no acúmulo de esperiência, também, muito benéfico aos competidores. O motivo de tanta dedicação e aprimoramento técnico, segundo o "sensei" Sandro Nery é que seus pequenos atletas viajam nessa segunda feira, para Buenos Aires, capital da Argentina, com a seleção brasileira, onde o professor Nery, também, é um dos técnicos convocados, para disputarem o Campeonato Sul Americano de Judô de 2011, que será realizado no Centro Nacional de Alto Rendimento Desportivo de 21 à 26 do corrente mês. Confiantes atletas e treinador viajam as 12,00hs de segunda feira, quando embarcam no Aeroporto Salgado Filho, rumo ao vôo mais alto de suas carreiras esportivas: Ana Caroline atual vice-campeã brasileira, atual campeã Sul Americana e Campeã Pan Americana de judô 2009, vaí em busca do seu tri campeonato intercontinental, enquanto Clóvis Júnior, também, vice campeão brasileiro de 2011, faz sua estréia na seleção brasileira, vai em busca de seu primeiro título internacional. O "sensei" Sandro, também convocado para ser técnico da seleção brasileira, pela segundo vez declarou: - Os dois estão bem preparados e em plenas condições de buscarem o título para o Brasil e para Canoas, se não houverem imprevistos, com certeza retornaremos para a cidade, com duas medalhas, esperamos, que sejam douradas!

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

OS CANOENSES GUILHERME GÓES E CAMILA BARRETO TRAZEM DUAS MEDALHAS DE PRATAS DO JUBs.

Gaúchos conquistam duas pratas e um bronze nos JUBs

O judô gaúcho conquistou três medalhas para o Rio Grande do Sul nos Jogos Olímpicos Universitários, que estão sendo disputados em Campinas, interior de São Paulo. Os confrontos da modalidade terminaram nessa segunda-feira e os gaúchos conquistaram duas pratas e um bronze.
Os alunos-atletas que conquistaram as duas pratas do Rio Grande do Sul são, os atletas canoenses da Ulbra, que treinam na KIAI: Camila Barreto (leve) e Guilherme Góes (ligeiro). Além deles, o pesado Roberto Machado (UFRGS) também subiu no pódio, para receber o bronze.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

DUAS EQUIPES CANOENSES NO PODIUM DA MAIS IMPORTANTE COMPETIÇÃO INTER ESTADUAL INFANTIL DO PAIS.

Caju é vice e Canoas Rio Branco Judô conquista a quarta colocação no Meeting Infantil Sul Brasileiro Interclubes de Florianópolis - SC. 



O judô canoense confirmando toda sua força viajando a Florianópolis/SC com suas quatro equipes para participar do Meeting Interestadual Interclubes das classes infantil e infanto juvenil. Na Classe infantil o judô de Canoas deu um verdadeiro show colocando duas equipes no podium da principal competição interestadual de judô infantil do Brasil onde participam mais de 140 clubes dos estados de São Paulo, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, conquistando o segundo lugar com a Caju e a quarta colocação com a novata Canoas Rio Branco, deixando para trás gigantes como Palmeiras e Corintias. As demais equipes gaúchas e canoenses também tiveram uma boa participação na competição que reúne os quatros melhores atletas de cada categoria desses estados.
O Judô canoense tanto pela Caju que já venceu está tradicional competição mas especialmente pela jovem Canoas Rio Branco  que pela primeira vez participa da competição e já consegue a façanha de levar esse cobiçado troféu para casa.
Os comandados dos sensei Sandro Nery e Elton Reis lutaram como verdadeiros “atletas” na competição lutando de igual para igual com os melhores judocas de suas categoria do país.
O sensei Sandro Nery ainda emocionado pela conquista falou “Nós poderíamos ter conquistado pelo mais duas medalhas de ouro que não vieram apenas por pequenos detalhes. Pois tivemos pelo menos dois outro atletas que poderia ter trazido melhores resultados”.
Já o sensei Élton Reis ficou satisfeito com o resultado dos seus alunos, pois foi fruto de um trabalho em conjunto. “A competição foi bem positiva, sendo que, para os alunos mais novos foi uma grande experiência, pois foi à primeira participação deles fora do estado”.
Os judocas da classe sub15 Caroline Barreto e Clovis Braga Junior que já participaram da competição anteriormente viajaram junto para apoiar os seus colegas da classe infantil e infanto juvenil. Segue abaixo resultado:

Felipe da Silva Machado (Infantil – Meio Médio) – Campeão                          
João Victor Borges Calvetti (Infantil -Extra Super Ligeiro) -  3º lugar
Cristian Ricardo Viana Forte (Infantil – Ligeiro) – 3º lugar
Matheus Henrique Santos Leite (Infantil – Médio) – 5º lugar
Filipe Constante Machado (Infantil – Meio Pesado) – 3º lugar
Gustavo Souza dos Santos (Infantil – Pesado) – 5º lugar
Leonardo de Jesus Bitancourt (Sub13 – Meio Médio) – participação
Lucas Muscope Braga (Sub13 – Meio Médio) – 5º lugar

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Judô gaúcho volta do Meeting de Florianópolis com 33 medalhas


Os judocas gaúchos das categorias infantil e sub-13 conquistaram 33 medalhas no Meeting de Santa Catarina, realizado no último fim de semana, em Florianópolis. A competição também reuniu atletas de São Paulo e Paraná.
Conhecida pela força de sua categoria de base, a Caju foi a equipe gaúcha de melhor participação no infantil, conquistando dois ouros e dois bronzes, o que garantiu o vice-campeonato da classe. Atrás, em quarto, terminou a Rio Branco, também de Canoas, com um ouro e três bronzes.

No sub-13, a melhor participação gaúcha foi do GN União, em sexto, com um ouro e uma prata. A Bilhar acabou logo em seguida, em sétimo, com as mesmas medalhas, mas sem nenhum quinto ou sétimo colocado – o que também conta na pontuação.
Das 33 medalhas que os atletas do Estado conquistaram, sete são de ouro, outras sete são de prata, além de 19 bronzes. Caju, Rio Branco, Sogipa, Physio, Fênix, ATC, Cia. Atlética, Gloc, Inter, GN União, Bilhar, Viamão, GN Gaúcho e Unisc foram representados ao menos uma vez no pódio.
O professor Élton Reis, da Rio Branco, avaliou de forma positiva o resultado de sua equipe: “Para os alunos mais novos foi uma grande experiência, pois foi a primeira participação deles fora do estado”, disse ele. Para o seu colega, Sandro Nery, o resultado poderia ser ainda melhor: “Não conquistamos dois ouros por pequenos detalhes”. Estreante no Meeting, a Rio Branco somou quatro medalhas: uma de ouro e três bronzes. Outros três atletas terminaram na quinta posição.

Confira os resultados:
http://www.judosc.com.br/meeting2011.php

domingo, 30 de outubro de 2011

CANOAS RIO BRANCO TRAZ DUAS MEDALHAS DE OURO DO CAMPEONATO BRASILEIRO DE MASTER 2011

SENSEI ILKA E ANA RITA, SÃO CAMPEÃS BRASILEIRAS MASTER 2011



Campeonato Brasileiro Grand Masters e de Kata 2011.


As judocas canoenses, da Rio Branco Judô, Ana Rita Borges e Ilka Conceição Gonçalves, mais uma vez demonstraram toda a força do judô gaúcho e especialmente, de Canoas. A sensei Ilka e Ana Rita, que treinam com os senseis Sandro Nery e Elton Reis, tiveram novamente, a oportunidade de exibir a excelente forma física e técnica que atravessam.
São Paulo foi palco do Campeonato Brasileiro Grand Masters e de Kata 201, por onde as canoenses puderam desfilar suas medalhas douradas, e ocupar o lugar mais alto do podio, destinado exclusivamente aos vencedores.
Com ótimos combates na classe veteranos e de excelentes apresentações de kata, que foram realizados nesse sábado, 29 de outubro, no Clube Paineiras do Morumby, na capital paulistana. Judocas de todo o país se encontraram, para mais uma disputa do título nacional. Mas mais do que o título, uma oportunidade para um reencontro entre amigos que sempre participaram de competições nas classes mais jovens e que pelo amor ao judô continuam participando e difundindo a modalidade, além é claro de continuarem a viver a filosofia criada pelo mestre Jigoro kano.



sexta-feira, 28 de outubro de 2011

JUDÔ GAÚCHO CONTRIBUI COM MEDALHAS NO PAN AMERICANO DO MÉXICO

Mayra e Portela comemoram o bronze

Mayra leva o bronze no Pan | Foto: Luiz Pires / VipcommAs gaúchas Mayra Aguiar e Maria Portela conquistaram a medalha de bronze nesta quinta-feira, nos Jogos Pan-Americanos. Junto com Tiago Camilo e Leandro Guilheiro – que foram ouro – elas ajudaram o judô do Brasil a manter os 100% de aproveitamento na competição. Até agora, em sete categorias, sete medalhas.
Antes de chegar à medalha, Mayra venceu a equatoriana Diana Chala por ippon na estreia e avançou para encarar ninguém menos que sua maior adversária na atualidade, a americana Kayla Harrison. Dessa vez, a rival levou a melhor graças a decisão da arbitragem, que puniu Mayra duas vezes, gerando um yuko, que deu a vitória à judoca dos Estados Unidos.
O resultado obrigou a gaúcha a passar pela repescagem. Sobrou para a mexicana Lenia Ruvalcaba, que levou um ippon em brevíssimos seis segundos. Na decisão da medalha, Mayra não deu chances a Lorena Briceno, da Argentina, jogando-a de costas para o chão em 28 segundos.
“Eu estava com muita vontade, estava querendo muito”, afirmou Mayra, dona de duas medalhas em Jogos Pan-Americanos e seis em Mundiais (contando o sub-20). Agora, a meta é outra: “Todo dia eu sonho com a medalha olímpica. Todo dia eu acordo pensando nisso e é vai dar certo”.
“Guerreira”, Portela divide medalhas com equipe
Portela volta de Guadalajara com bronze | Foto: Luiz Pires / VipcommMaria Portela também começou a sua trajetória contra uma equatoriana, Vanessa Chala. Vitória por ippon. Nas semifinais, contudo, ela foi superada pela campeã mundial de 2009, Yuri Alvear, da Colômbia. No confronto seguinte, conquistou o bronze aplicando um ippon na americana Kathleen Sell.
A cor da medalha não importou para a satisfação da gaúcha de Santa Maria. “É bronze, mas eu estou muito feliz. Está sendo feito um trabalho certinho”, disse. “Sinto um orgulho de mim e dos meus treinadores. É com eles que estou evoluindo. Essa medalha não é só minha, é deles também.”
Tiago Camilo e Leandro Guilheiro
Os outros dois brasileiros que subiram no tatame nesta quinta-feira foram Tiago Camilo e Leandro Guilheiro. Eles confirmaram o favoritismo e ganharam o ouro em suas categorias, com direito a ippons de encher os olhos na grande final.

Fonte: FGJ

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

O CANOENSE GIOVANI GÓES RECEBE JUSTA HOMENAGEM DA CÂMARA DE VEREADORES DA CIDADE

Giovani Góes recebe homenagem da Câmara de Canoas

O judoca Giovani Góes será homenageado nesta terça-feira, às 19h, pela Câmara de Vereadores de Canoas, onde mora. Atleta da Kiai, ele será laureado em virtude das conquistas deste ano, como a European Cup da Romênia, ainda no primeiro semestre.
A sessão em que terá a homenagem ao atleta começa às 19h. A Câmara de Vereadores canoense fica na Rua Ipiranga, 123, 3º andar, no bairro Centro.
Giovani Góes recebe homenagem em Canoas | Foto: DivulgaçãoO judoca Giovani Góes será homenageado nesta terça-feira, às 19h, pela Câmara de Vereadores de Canoas, onde mora. Atleta da Kiai, ele será laureado em virtude das conquistas deste ano, como a European Cup da Romênia, ainda no primeiro semestre.
A sessão em que terá a homenagem ao atleta começa às 19h. A Câmara de Vereadores canoense fica na Rua Ipiranga, 123, 3º andar, no bairro Centro.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Canoas Rio Branco trás bons resultados da Copa Porto Alegre

Caroline Barreto competindo.
 
A equipe Canoense da Rio Branco participou neste fim de semana 23 de outubro da Copa Porto Alegre com 21 atletas distribuídos nas classes mirim a veteranos. A competição foi realizada no ginásio do Ginásio Gigantinho, onde conquistaram 8 (oito) medalhas de ouro, 4 (quatro) medalhas de prata, 7 (sete) de bronze e dois quintos lugares. Neste evento ambos os treinadores da equipe também participaram dos confrontos dando o exemplo para seus pupilos de que é importante participar.
Na soma de pontos gerais a Canoas Rio Branco ficou com a sétima colocação com 84 pontos atrás do Internacional (donos da casa) que fizerem 94 pontos. O titulo de campeão ficou com o Grêmio Nautico União (230 pontos) em Segundo lugar ficou nossa irmã canoense Kiai (181 pontos) e terceiro lugar a Physio de Bento Gonsalves (162 pontos) na classificação geral do evento.
“Acredito que os resultados foram bons, mas podiam ser melhores agora iremos corrigir o que precisa ser melhorado nos treinos para próximas competições” afirmou o prof. Elton Reis.

A próxima competição que a equipe irá participar será o Meeting Infantil e Sub 13 Interestadual que será realizado em Florianópolis nos dias 4 e 5 de novembro de 2011.


Campeões
  1. Gabriela Borges Calvetti – Mirim – Leve.
  2. Matheus Henrique Santos Leite – Infantil – Médio.
  3. Gustavo Souza dos Santos – Infantil – Pesado
  4. Ana Caroline Kisel Martins – Sub15 – Meio Leve
  5. Caroline da Silva Barreto – Sub15 – Meio Médio
  6. Daniel Borges Cargnin – Sub15 – Leve
  7. Clovis Airton Martins Braga Jr – Sub15 - Pesado
  8. Ilka da Conceição Gonçalves – Vereranos – Meio Médio
Vice-Campeões
  1. João Victor Borges Calvetti – Infantil – Super Ligeiro.
  2. Felipe da Silva Machado – Infantil – Meio Médio.
  3. Pedro dos Santos Amaral – Sub13 – Meio Leve
  4. Sandro Guedes Nery – Veteranos 1 - Leve
Terceiros Lugares
  1. Nícollas Samurio de Santana – Mirim - Médio
  2. Isabela Santos Leite – Infantil – Super Ligeiro
  3. Cristian Ricardo Viana Forte – Infantil - Meio Leve
  4. Dilan Dubczak Moreira – Sub13 – Meio Médio
  5. Leonardo de Jesus Bitancourt – Sub13 – Meio Médio
  6. Alisson Esteves – Sênior – Leve
  7. Elton Ricardo de Oliveira Reis – Veteranos – Meio Médio.
 Quintos Lugares
  1. Thaicir Antunes Romano – Sub15 - Médio 
  2. Alisson Esteves – Sub20 - Leve

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

CANOAS RIO BRANCO CONTINUA FAZENDO BONITO E DESFILANDO SEUS CAMPEÕES

Canoas Rio Branco Judô traz ótimos resultados de Pelotas

A Canoas Rio Branco trouxe bons resultados nesse fim de semana, 15 de outubro de 2011 (sábado), sendo muito bem representada por 14 atletas na Copa Pelotas – Troféu Mircamp no complexo da Fenadoce em Pelotas.
A equipe canoense voltou para casa com ótimos resultados foram 8 (oito) medalhas de ouro, 4 (quatro) de prata e 2 (dois) terceiros colocados, conquistando a sétima colocação geral no evento.
“Foi um ótimo resultado todos nossos atletas medalharam na competição” comentou o professor Elton Reis.
“Perdemos algumas disputas por detalhes que vamos corrigir em aula para o próximo, mas os resultados estão excelentes.” afirmou o professor Sandro Nery.
Confira a relação de medalhistas da nossa associação:
Campeões
Felipe Machado – Infantil
Gustavo Souza dos Santos – Infantil
Ana Caroline Martins – sub15
Caroline Barreto – sub15
Daniel Borges – sub15
Clovis Braga Junior – sub15
Alison Esteves – sub20
Ilka Conceição Gonçalves – Veteranos
Vice- Campeões
Isabela Santos Leite – Infantil
Leonardo de Jesus – Sub13
Alison Leite – Sub13
Pedro do Amaral – Sub13
Terceiros Lugares
Matheus Santos Leite – Infantil
Lucas Braga – Sub13
Canoas Rio Branco Judô

domingo, 9 de outubro de 2011

JOÃO DERLI E PELÉ ENCONTRO DE GIGANTES

Derly e Pelé: Um encontro entre campeões mundiais

Derly e Pelé se conheceram na sexta | Foto: Rafael Breis / Ministério do EsporteConhecer personalidades da política e do esporte não chega a ser uma novidade para João Derly. Mas nessa sexta-feira, até o bicampeão mundial ficou emocionado com a pessoa a quem foi apresentada, em Porto Alegre. Era ninguém menos que Edson Arantes do Nascimento, o Pelé.
“Foi uma surpresa”, exclamou o judoca gaúcho. “Estava num encontro com o ministro do Esporte, Orlando Silva, e ele me levou para conhecer o Pelé”, narrou Derly. O ex-jogador é embaixador honorário da Copa do Mundo de 2014 e esteve na Capital para visitar as obras do estádio Beira-Rio.
“Foi a primeira vez que eu encontrei ele. É uma sensação diferente, afinal trata-se de uma pessoa que todos admiram muito”, descreveu Derly. Após a emoção inicial, a pauta virou-se para o esporte: “Conversamos sobre assuntos relativos ao esporte e debatemos algumas maneiras para a gente poder afirmar mais o esporte em Porto Alegre”, contou o bicampeão do mundo.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

A CANOENSE GIOVANA PILLA RUMO AO PARAPAN

Giovana Pilla da CAJU estará no Parapan

A convocação oficial e o embarque marcado para o Parapanamericano de Guadalajara, no México, transformaram o sonho de anos da judoca Giovana Pilla em realidade. A canoense que luta no meio-pesado busca a participação nesta evento há mais de dez anos.
Giovana vem treinando forte. Preparando-se diariamente. Além de treinar a parte física, com corridas, musculação, muitas horas no tatame, busca se adaptar ao sistema de pegadas, o kumikata (em japonês). “Na luta de vidente ambos buscam a pegada. Nós, deficientes visuais, saímos com a pegada no quimono feita, devemos dar umas passadas antes de aplicar qualquer técnica”, conta a judoca.
Conforme o seu treinador, Flávio Pereira, a atleta está bem preparada, pois esteve treinando em São Paulo junto com a seleção brasileira de judô. “Foram períodos de dez dias de preparação. A Giovana está bem para enfrentar as melhores das Américas”, conta o professor Flávio.

domingo, 2 de outubro de 2011

Campeão olímpico Rogério Sampaio participa do Credenciamento Técnico da FGJ

O campeão olímpico de Barcelona-92 Rogério Sampaio encerrou o Credenciamento Técnico da Federação Gaúcha de Judô neste sábado, em Porto Alegre. O evento, que ocorreu na Sogipa, foi gratuito para os professores que já haviam participado da primeira edição do Credenciamento, em maio.
Depois da parte prática no dojô do clube na sexta, Rogério ministrou duas palestras na manhã deste sábado. A primeira foi intitulada “Do início no judô ao ouro olímpico”. A segunda teve o tema “Relato de experiências administrativas sobre programas esportivos bem sucedidos, de caráter social e de alto nível, à frente da Fundação Pró Esporte de Santos, e da Associação Rogério Sampaio. Candidatos à faixa preta também assistiram o campeão olímpico.
“Tivemos uma manhã muito proveitosa, sem dúvida. Não é todo dia que podemos trocar experiências com um campeão olímpico”, afirmou o presidente da FGJ, Carlos Eurico da Luz Pereira, que aproveitou para tirar foto com o ouro conquistado por Rogério em Barcelona. “Agora posso dizer que segurei uma medalha de ouro olímpica na mão.”
Os professores Canoenses Sandro Nery e Élton Reis da Canoas Rio Branco, Christian Alderetti e Fernando Fagundes da Kiai estavam presentes ao evento.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

GIOVANA PILLA MAIS PERTO DAS PARAOLIMPÍADAS DE 2012

Canoense disputará os Jogos Parapanamericanos

A judoca da Canoas Associação de Judô (Caju) Giovana Pilla acaba de ser convocada pelo Comitê Paraolímpico Brasileiro para os Jogos Panamericanos de Guadalajara, que será disputado no mês de novembro no México. A atleta competirá na categoria meio-pesado (-78kg).
A canoense de 41 anos é deficiente auditiva e visual desde os quatro anos de idade. O professor Flávio Luiz Pereira vibra com a convocação de sua pupila. “Fico muito orgulhoso pela oportunidade. Agora é o momento da Giovana mostrar todo o seu potencial”, destaca.
Além da canoense, outro gaúcho fará parte da delegação que irá ao México. Hoje, radicado em São Paulo, Alexandre Garcia, que já participou como atleta das Olimpíadas de Atlanta, em 1996, será o técnico do selecionado brasileiro de judô na competição .

ATLETAS CANOENSES MASTER GANHAM TRÊS MEDALHAS DE OURO NO PAN AMERICANO DE JUDÔ 2011

Veteranas da Canoas Rio Branco são campeãs panamericanas
A Canoas Rio Branco Judô participou, nesta sexta-feira, dia 23 de setembro, do Campeonato Panamericano Master (para judocas acima de 30 anos) que foi realizado no ginásio da Sociedade Ginastica de Porto Alegre (SOGIPA).
Onde nossas duas representantes, Ilka Conceição Gonçalves, 59 anos, faixa preta 2º dan e Ana Borges, 51 anos, faixa roxa, conquistaram o título de campeãs panamericanas em suas respectivas categorias de peso e idade.
Ilka Conceição além de ganhar em sua categoria foi campeã no Absoluto.
Ambas são exemplos a serem seguidos, pois demonstram que não existe idade para se praticar o judô.
Elas iniciaram a prática da modalidade por intermédio dos filhos e por amor ao judô continuaram na modalidade.
Elton Reis

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

KIAI FAZ BONITO EM IMPORTANTE TORNEIO NACIONAL

Kiai conquista medalhas na Copa Centro Olímpico de Judô

A Kiai Associação Canoense de Judô participou da Copa Centro Olímpico de Judô neste domingo, dia 18 de setembro, em São Paulo, no ginásio do Complexo Ibirapuera – Mauro Pinheiro.
A equipe conquistou quatro medalhas de ouro, Gabriela Gonzaga, Luis Rodrigues Neto, Giovane Góes e Guilherme Góes, uma prata com Camila Barreto e um bronze com Brener Marcon. Na classificação geral de clubes, a Kiai conquistou o 7º lugar em plena capital paulista com 1.300 atletas de 70 entidades participantes e trouxe para casa um troféu, pois as 10 melhores equipes receberam troféus.
Além dos atletas estavam presentes os técnicos Douglas Potrich (responsável técnico) e Christian Alderete. “Ficamos satisfeitos com o resultado, o nível técnico do evento estava muito bom e nossos atletas realizaram boas lutas no geral, temos que continuar evoluindo para buscar resultados ainda melhores, fomos representados em todas as classes, foi ótima a experiência”, comenta Douglas Potrich.
A atleta Giovana Specht da classe sub-15 e Gabriela Gonzaga da classe infantil ganharam o Troféu Ippon, por terem o maior número de ippons em suas respectivas classes.
A próxima participação da Kiai será no próximo final de semana na classe veteranos, no Campeonato Pan Americano desta classe, que será realizado em Porto alegre no ginásio da Sogipa.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

A CANOENSE KIAI FATURA A COPA VENÂNCIO AIRES E A CAJU FOI VICE

Fonte: FGJ

Kiai vence Copa Venâncio Aires e fatura mais um título no ano

Em uma das competições mais disputadas do circuito estadual neste ano, a Kiai levou a melhor e sagrou-se campeã da Copa Venâncio Aires, no último sábado. Foi o terceiro título da equipe de Canoas na temporada. A Caju foi terminou com o vice e o GN União, em terceiro. Mais de 700 atletas participaram do torneio no Vale do Taquari.
Com número de inscritos recorde, tudo indicaria que a Copa Venâncio Aires seria marcada pelo equilíbrio. As previsões se confirmaram. A Kiai levou o título com 229 pontos, conquistados com 16 medalhas de ouros, 18 pratas e 12 bronzes. Também de Canoas, a Caju chegou perto, somando 202 pontos, com 10 campeões, 14 vices e 17 terceiros lugares. Em terceiro, GN União encerrou sua participação em Venâncio Aires com 163, obtidos por 15 ouros, oito pratas e oito bronzes.
“Nos mobilizamos para a competição e o resultado foi uma consequência desta ação”, avaliou o professor da Kiai e coordenador de equipes da Federação Gaúcha de Judô, Douglas Pötrich. Mesmo com o terceiro troféu no ano, ele quer mais suor no tatame: “Vejo que teremos que trabalhar muito para chegarmos onde queremos”, completou.
Já o presidente da FGJ, Carlos Eurico da Luz Pereira, destacou a força do judô do interior ao destacar que a Physio e a Bilhar Judô terminaram na quarta e na quinta posições, à frente de tradicionais equipes de Porto Alegre. “O Interior vem mostrando a sua força cada vez mais. Hoje há um descentralizamento de forças no judô do nosso Estado, como os resultados em competições regionais e nacionais provam”, ressalta. “Todos têm a crescer com isso”, completa.
Em uma das competições mais disputadas do circuito estadual neste ano, a Kiai levou a melhor e sagrou-se campeã da Copa Venâncio Aires, no último sábado. Foi o terceiro título da equipe de Canoas na temporada. A Caju foi terminou com o vice e o GN União, em terceiro. Mais de 700 atletas participaram do torneio no Vale do Taquari.
Com número de inscritos recorde, tudo indicaria que a Copa Venâncio Aires seria marcada pelo equilíbrio. As previsões se confirmaram. A Kiai levou o título com 229 pontos, conquistados com 16 medalhas de ouros, 18 pratas e 12 bronzes. Também de Canoas, a Caju chegou perto, somando 202 pontos, com 10 campeões, 14 vices e 17 terceiros lugares. Em terceiro, GN União encerrou sua participação em Venâncio Aires com 163, obtidos por 15 ouros, oito pratas e oito bronzes.
“Nos mobilizamos para a competição e o resultado foi uma consequência desta ação”, avaliou o professor da Kiai e coordenador de equipes da Federação Gaúcha de Judô, Douglas Pötrich. Mesmo com o terceiro troféu no ano, ele quer mais suor no tatame: “Vejo que teremos que trabalhar muito para chegarmos onde queremos”, completou. A Kiai teve 69 atletas participantes.
Já o presidente da FGJ, Carlos Eurico da Luz Pereira, destacou a força do judô do interior ao destacar que a Physio e a Bilhar Judô terminaram na quarta e na quinta posições, à frente de tradicionais equipes de Porto Alegre. “O Interior vem mostrando a sua força cada vez mais. Hoje há um descentralizamento de forças no judô do nosso Estado, como os resultados em competições regionais e nacionais provam”, ressaltou. “Todos têm a crescer com isso”, concluiu.
Durante a Copa Venâncio Aires, foi realizada uma homenagem aos 40 anos do Grêmio Literário Oliveira de Castilhos, o Gloc, por seus 40 anos. Receberam uma láurea o professor Alécio de Moraes, o sensei Neri Sater de Melo, que ministrou a primeira aula de judô em Venâncio Aires, e para o prefeito do município, Airton Artus, que foi aluno da primeira turma do Gloc.